Revista Colorada
·22 de março de 2025
Ídolo do futebol brasileiro propõe clubes jogarem apenas 7 meses do ano; entenda

In partnership with
Yahoo sportsRevista Colorada
·22 de março de 2025
O calendário apertado do futebol brasileiro segue sendo um dos maiores pontos de reclamação por parte dos clubes, incluindo o Internacional.
Uma das principais razões para isso é o longo Campeonato Estadual, que, embora tenha sido encurtado em 2025 devido ao Super Mundial, ainda ocupa muito tempo dos times, prejudicando o desempenho nas competições nacionais e internacionais.
Essa discussão sobre a necessidade de mudança no calendário ganhou força com a proposta de Ronaldo Fenômeno, ídolo do futebol brasileiro, em entrevista ao “Charla Podcast”.
Ronaldo, que tentou se candidatar à presidência da CBF, tinha um projeto para melhorar a estrutura do futebol nacional, especialmente no que diz respeito aos campeonatos regionais.
No entanto, sua ideia foi rejeitada pelos presidentes das federações, que decidiram manter Ednaldo Rodrigues à frente da CBF. Mesmo com a derrota nas eleições, Ronaldo segue defendendo mudanças significativas para o calendário.
Em sua proposta, o ex-jogador sugere uma redução no número de jogos no Campeonato Estadual, com o objetivo de torná-lo mais competitivo e relevante, ao mesmo tempo em que se preserva a estrutura do calendário. “O estadual tem que diminuir. Diminuir, mas melhorar ao mesmo tempo. É muito jogo ruim, que não vale e só serve para manter jogador em atividade. Faz sete jogos, igual à Copa. Grupo de 4, quartas, semi e final. Você libera dez datas”, afirmou Ronaldo.
Além disso, Ronaldo propõe um calendário mais enxuto, onde o futebol aconteceria por 7 meses, permitindo que os outros 4 meses do ano fossem usados pelos clubes para outras atividades, como shows e eventos.
Ele também comentou sobre a necessidade de adaptar os gramados para esse novo formato, sugerindo que, com menos jogos em casa, o uso de gramados sintéticos poderia ser uma solução viável para a agenda apertada.
Se essas ideias fossem adotadas, haveria mais tempo para os clubes se prepararem para as competições nacionais e internacionais, ao mesmo tempo em que se aumentaria a competitividade e a qualidade do Campeonato Estadual, sem sobrecarregar jogadores e clubes.
No entanto, a resistência das federações e a continuidade do modelo tradicional ainda representam um grande desafio para qualquer mudança nesse sentido.