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·04 de julho de 2025

Ídolo do Fluminense teve passagem marcante com a camisa do Al-Hilal

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O Fluminense volta a campo, nesta sexta-feira (4), dia da independência dos Estado Unidos, pelas quartas de final do Mundial de Clubes. Assim, o adversário será o Al-Hilal, às 16h (de Brasília), em Orlando. No entanto, engana-se quem ache que os clubes nunca tiveram qualquer relação na história, pois ambos negociaram a venda de um dos maiores nomes do futebol brasileiro: Rivellino.

O ídolo tricolor foi um dos pioneiros a abrir caminho para atletas estrangeiros na Arábia Saudita, em 1979. Na ocasião, a liga deste país buscava a profissionalização e passou a permitir a atuação de jogadores de outras nacionalidades.


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Pioneirismo na Arábia Saudita

O jogador, por sua vez, tinha retornado da Copa do Mundo de 1978, na Argentina, e renovou contrato com o Fluminense. Por outro lado, o Al-Hilal ofereceu 200 mil dólares (o equivalente hoje a US$ 941.332,36 (R$ 5,09 milhões)), algo que tornou a negociação inevitável para aliviar os cofres do Tricolor.

“Depois da Copa, voltei para o Brasil com um problema no tornozelo direito. Aí apareceu um príncipe maluco no Fluminense dizendo que queria me levar para a Arábia. Eu sabia que, na minha idade, se ficasse aqui e jogasse mal dois, três jogos, diriam que eu estava acabado. Ainda tinha bola para jogar mais um ou dois anos, mas não queria passar por isso. A proposta era boa, as crianças estudariam em escola americana. Então, topei”, disse Rivellino em sua biografia.

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A última aparição foi em um clássico contra o Al-Ittihad, encerrado com uma briga generalizada. Afinal, Rivellino perdeu a paciência com as faltas duras e provocações dos adversários e tirou satisfação. Um tumulto que se estendeu para as arquibancadas, fazendo com que os jogadores saíssem de campo escoltados.

Outros ex-tricolores no Al-Hilal

Além de Rivellino, outros brasileiros com passagens pelo Fluminense também atuaram pela equipe árabe. Entre eles, está Zagallo, que não teve uma passagem marcante pelo clube carioca, mas também esteve na primeira temporada em que a Arábia Saudita permitiu a chegada de atletas estrangeiros. Na época, ele chegou por intermédio do Xeque Fahd e venceu o Campeonato Saudita 1978/1979.

Um dos principais nomes do Flu neste século, também atuou pelo clube árabe. Thiago Neves teve duas passagens: em 2009, quando conquistou a liga local, e em 2013, em que esteve na decisão da Champions Asiática em 2014, quando o time foi derrotado pelo Western Sydney Wanderers.

Joel Santana, por sua vez, comandou o Al-Hilal entre 1987 e 1990 e conquistou dois títulos nacionais no período, enquanto  foi campeão saudita em 1985

Roni, que teve três passagens pelo clube de Laranjeiras, defendeu o time saudita, porém ficou pouco tempo. Somália e Digão foram outros dois nomes. O primeiro foi emprestado no fim de 2002, enquanto o segundo foi companheiro de Thiago Neves e venceu a Copa do Rei Árabe.

Por fim, Eduardo, que esteve nas conquistas recentes do Botafogo,  atuou pelos dois clubes e se tornou o com mais partidas e mais gols pelo Al-Hilal, entre 2015 e 2020.

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