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·06 de julho de 2025

Ídolo do Corinthians, ex-lateral responde se pretende voltar a trabalhar no meio do futebol

Imagem do artigo:Ídolo do Corinthians, ex-lateral responde se pretende voltar a trabalhar no meio do futebol
  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

Na tarde do último sábado, 5 de julho, Corinthians e Boca Juniors se enfrentaram no Mercado Livre Arena Pacaembu, em reedição da final da Conmebol Libertadores de 2012, que completou 13 anos na última sexta-feira, 4 de julho. Naquele ano, o Alvinegro, de maneira inédita e invicta, conquistou a América pela primeira vez. O jogo destivo, intitulado como Reencontro de Gigantes, terminou empatado por 1 x 1. O ex-lateral esquerdo Fábio Santos, de pênalti, foi quem marcou o gol corinthiano.

Após a partida, a imprensa teve a oportunidade de conversar com alguns ex-jogadores e protagonistas daquela conquista, sendo um deles, Alessandro Nunes, que atuava como lateral-direito. Ele foi questionado se pretende voltar a trabalhar como dirigente e disse que “não tem pretensão nenhuma”.


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Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

“Hoje estou vivendo outra vida, na minha cidade natal, cuidando da minha família, das minhas famílias. Não tenho pretensão nenhuma em voltar ao futebol, e qualquer convite que ocorrer, tenha certeza que vou agradecer profundamente, mas chance zero, Não tive propostas, tive consultas.”

“Essas posições administrativas, como com atleta, você consulta primeiro sobre uma possibilidade para depois ser mais assertivo. Não teve nada, sinceramente, hoje não tenho a cabeça voltada para trabalhar no futebol”, iniciou.

Aos 46 anos, Alessandro Nunes pendurou as chuteiras no final de 2013 e, em 2014, chegou iniciar uma carreira como dirigente atuando como coordenador de futebol do Corinthians ao lado do ex-jogador e Filho do Terrão, Edu Gaspar. Posteriormente, foi “promovido” a gerente de futebol, função que exerceu entre 2016-2017 (gestão Roberto de Andrade) e 2021-2023 (gestão Duílio Monteiro Alves).

Na sequência, falou sobre saber separar o lado “jogador do dirigente” e que estava ciente de que iria conviver com críticas, apesar do seu legado dentro de campo: “Isso é natural, isso também ocorria dentro de campo quando você não conseguiu jogar bem. Mas receber carinho, respeito do torcedor é sempre muito especial. E é o que a gente procura sempre fazer com o nosso torcedor corinthiano, ser grato, dar o máximo de atenção possível, agradecer por eles terem lotado essa arquibancada (do Pacaembu) em diversos momentos, principalmente na noite do dia 4 de julho.”

“Então, fica esse entendimento de saber separar bem quem foi o atleta e quem foi o dirigente, senão a gente também fica falando da época e parece que não ganhou nada. Não quero ficar lembrando de 2017 e 2018, ganhamos Paulista e Brasileiro. Mas, infelizmente, tudo marca por detalhe, aspecto negativo, por um erro e não por um histórico vencedor. É natural, é uma cultura.”

Por fim, brincou sobre sua forma física e disse que não consegue mais, pela idade, acompanhar o ritmo do futebol profissional: “Com 46 anos não dá nem para brincar. Eu chegava no meio-campo, olhava para a linha de fundo, eu nem me imaginava chegando lá. Não dá, Futebol é muito difícil. As questões físicas, você tem que ter fôlego, força e com o passar do tempo a gente perde bastante”, finalizou.

Alessandro chegou ao Corinthians em 2008 e participou de toda a reconstrução da equipe desde a queda para a Série B até a conquista do Mundial, no Japão, em 2012. Ao todo, fora, 259 partidas pelo Alvinegro, quatro gols marcados e sete títulos conquistados: Campeonato Paulista (2009 e 2013), Campeonato Brasileiro (2011), Série B (2008), Copa do Brasil (2009), Conmebol Libertadores (2012), Mundial de Clubes (2012).

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