Ídolo do Bayern, Élber relembra 'dramas' de adaptação na volta ao Brasil | OneFootball

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OneFootball·03 de junho de 2023

Ídolo do Bayern, Élber relembra 'dramas' de adaptação na volta ao Brasil

Imagem do artigo:Ídolo do Bayern, Élber relembra 'dramas' de adaptação na volta ao Brasil

Com mais de 15 anos longe do futebol brasileiro, Élber se sentiu quase como um estrangeiro quando voltou ao seu país natal para atuar pelo Cruzeiro em 2006.

Ídolo do Bayern de Munique, ele comentou sobre o estranhamento que sentiu na volta ao Brasil durante entrevista a jornalistas da América Latina às vésperas do último Der Klassiker da Bundesliga.


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Para o ex-atacante, que também tem sete gols com a camisa da Seleção no currículo, uma das grandes dificuldades na adaptação ao futebol brasileiro foram as distâncias.

Se na Alemanha ele estava acostumado a fazer viagens curtas para os jogos fora de casa, no Brasil a história era bem diferente.

“Para mim, toda a vida como jogador tinha sido na Europa. Na Alemanha você sai daqui do sul para Hamburgo, que está no norte, em uma hora de avião. No Brasil, vamos de Belo Horizonte até Manaus saindo às duas da tarde e chegando às três da manhã. Como pode um jogador de futebol ser feliz neste país?”, exemplificou em meio a risadas.

Fiquei muito feliz por jogar só um ano no Brasil porque é difícil jogar no Brasil. Mãe de Deus, eu juro

Depois de jogar seis temporadas no Bayern de Munique, onde conquistou um título da Champions League, além de quatro da Bundesliga e outros quatro da Copa da Alemanha, ele teve passagens curtas por Lyon, na França, e Borussia Mönchengladbach, de volta à Alemanha.

No início de 2006 foi a vez de defender a camisa do Cruzeiro.

Outra diferença sentida pelo ex-atacante na volta ao Brasil estava no comportamento dos companheiros de equipe.

Segundo ele, os treinadores não podiam deixar o elenco na rédea curta como costumava acontecer em clubes europeus.

Confira abaixo o relato em que Élber faz referência a jogadores “aprontando” na véspera de jogos.

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No entanto, a passagem pelo Cruzeiro foi curta não pelo estranhamento em relação ao futebol brasileiro, mas sim por limitações físicas.

“Quando terminou esse ano de 2006, eu falei pro Zezé: ‘Olha, tenho mais um ano de contrato, mas não dá. Meu tornozelo está doendo demais da conta”, relembrou o ex-jogador.

“Foi uma pena eu ter jogado só um ano lá, porque eu gostei mesmo de jogar no Cruzeiro. Foi uma experiência bacana”, lamentou.

No começo da carreira, Élber também precisou fazer o caminho contrário, saindo do Brasil para a Europa, e sentiu dificuldades para se ambientar ao novo clima.

Durante um período emprestado ao Grasshopper, da Suíça, ele aponta que precisou da ajuda da mãe para superar uma depressão. Veja abaixo a história:

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Foto destaque: Andreas Schaad/Bundesliga/Bundesliga Collection via Getty Images