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·27 de agosto de 2020
Hugo Sánchez: o maior jogador mexicano

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·27 de agosto de 2020
A coluna Papo Azteca dessa semana vem contar sobre Hugo Sánchez, o ídolo mexicano é conhecido pelos voleios e bicicletas dentro de campo, além de uma ótima visão de jogo e precisão nos chutes. O artilheiro e dono do Troféu Pichichi, também é conhecido pelo sucesso na linha de frente do Real Madrid nos anos 80.
Nascido em 11 de julho e natural da cidade do México, Hugo Sánchez começou no esporte desde pequeno. Logo, aos 17 anos iniciou sua carreira no PUMAS UNAM enquanto fazia o curso de odontologia em paralelo aos jogos. Nesse contexto também surgiu umas das suas marcas registradas, quando para homenagear sua irmã ginasta, ele passou a comemorar os gols com um característico salto mortal.
Logo após no ano seguinte, Hugo participou da sua primeira temporada como jogador profissional, sendo logo campeão mexicano. Já, seu auge pelo PUMAS foi em 1980, quando se consagrou campeão da Copa dos Campeões da CONCACAF, chamando assim à atenção do Atlético de Madrid que lhe contratou no verão de 1981.
Com algumas polêmicas e a torcida pouco entusiasmada com a chegada do novo reforço estrangeiro, Sánchez teve um início nada fácil no clube. Pois, além de passar um bom tempo como reserva, o jogador disputou na temporada de 1981 – 1982 pouco mais de 20 partidas e marcando apenas 12 gols. Assim, surgiram dúvidas quanto ao seu desempenho que estava abaixo do esperado.
Assim como, seu desempenho individual em contínuo crescimento, Hugo Sánchez começou à decolar nos campos de futebol, quando se tornou o artilheiro máximo do Campeonato Espanhol de 1984 com 19 gols em 33 jogos. Tal feito deu ao mexicano o Troféu Pichichi de maior goleador da Liga Espanhola.
Hugo Sánchez, após ter ganhado à Copa do Rei pelo Atlético de Madrid e depois ter ido para o clube rival, o Real Madrid, quando conquistou o pentacampeonato pelo clube, voltou ao seu país. O retorno ao México, aconteceu no decorrer da temporada de 1991 – 1992, agora atuando pelo América.
Assim, de volta ao lar e recuperado fisicamente, o atacante marcou sete gols na campanha do título do clube na Liga dos Campeões da Concacaf de 1992. Hugo, além de conquistar à artilharia da competição, foi à peça mais importante ao marcar o gol do título na decisão vencida por 1 à 0 sobre o Alajauelense, da Costa Rica.
Sánchez também jogou pelo Rayo Vallecano, onde não conquistou títulos, mas se tornou o 3° maior artilheiro da história do torneio, com 234 gols em 347 jogos. Logo depois, ainda vestiu as camisas do Atlante-MEX, Linz-AUT. Além de outros clubes, como o Dallas Burn-EUA e Atlético Celaya-MEX, clube onde encerrou à carreira.
Pela Seleção Mexicana, Sánchez participou de três Copas do Mundo: 1978, na Argentina; 1986, no México; e 1994, nos Estados Unidos. Contudo, sua maior decepção foi em 1988, quando estava no seu auge, o México havia sido punido pela Fifa por utilizar atletas com idade acima da permitida para um torneio pré-olímpico.
Já sua trajetória como técnico, foi no clube que iniciou carreira profissional como jogador, o PUMAS. Em cinco anos, conquistou os dois campeonatos de 2004, o Clausura e Apertura. Seu trabalho de maior glória, foi treinando a seleção do México na Copa de 2006, quando chegou a vencer o futuro campeão, Brasil, mas foi acabou eliminado nas quartas-de-final pela Argentina.
Dessa forma, por mais a lenda azteca não tenha tido bons momentos pela sua seleção. Sánchez é considerado o maior jogador mexicano, ao provar com seu faro para gol e as famosas bicicletas. Fizeram do mexicano um grande artilheiro. Sánchez também provou com seus inúmeros títulos e prêmios individuais, o porquê de ser considerado um craque imortal.
Foto Destaque: Reprodução