MundoBola Flamengo
·28 de agosto de 2025
Herói contra Barcelona revela 'segredo' do Flamengo e elege maior sonho

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Um dos heróis da conquista da Copa Intercontinental Sub-20, sobre o Barcelona, Léo Nannetti descreveu os sentimentos após a conquista. Em entrevista à "Flamengo TV", o goleiro do sub-20 admitiu que a ficha demorou a cair — e levou até a uma noite inteira em claro após a inesquecível partida.
"Caiu zero a ficha. Na noite pós-título, nem consegui dormir de tanta adrenalina. Foi um título marcante, o momento mais especial da minha carreira. Consegui desfrutar com amigos, família, comissão, companheiros. Foi um momento único, que vai ficar sempre na minha memória", disse Léo Nannetti.
O Flamengo abriu o placar e acabou levando a virada no fim, mas empatou no último minuto e venceu nos pênaltis. E o segredo foi que, mesmo antes de chegar para encarar o Barcelona, o técnico Bruno Pivetti já simulava o estilo de jogo do adversário para acostumar a equipe.
"Há 2 semanas, o Bruno já vinha implementando situações do Barcelona, mesmo jogando contra o Bangu, para irmos acostumando. Junto ao preparador de goleiros, estudamos desde segunda as características individuais do time deles, pênaltis, bola parada. O contexto favoreceu para a gente sair com o título", explicou.
Na disputa de penalidades, Léo Nannetti pegou duas batidas do Barcelona e fez a festa da Nação no Maracanã. No fim, coube a Carbone fazer a cobrança decisiva e garantir o bicampeonato mundial do Flamengo na categoria. Ano passado, a vítima havia sido o Olympiacos-GRE.
Ao comentar o que se passa na cabeça durante as cobranças, principalmente em um Maracanã cheio, Nannetti explicou que busca se acalmar. Afinal de contas, a pressão precisa ser maior sobre o batedor, que tem a responsabilidade sobre os ombros. No fim, o plano deu muito certo.
"Particularmente, no momento do pênalti, fico o mais confortável possível porque a pressão é do jogador. Então, procuro fazer o que está em meu controle. Eu e o André sentamos em uma sala, vimos os vídeos, os cobradores, ele e o Nando fizeram um estudo super detalhado. Graças a Deus, deu tudo certo", afirmou.
Muito além das disputas de pênalti, porém, Léo Nannetti foi muito importante durante os 90 minutos, com defesas de destaque. Questionado sobre a mais difícil elegeu uma finalização à queima-roupa no fim do jogo, em que precisou esticar o pé para evitar o pior.
Em relação à mais bonita, por ouro lado, Nannetti escolheu um chute de Virgili, principal nome do Barcelona. O camisa 7 arriscou quase sem ângulo, mas surpreendeu o goleiro — que conseguiu fechar as pernas a tempo e defender.
"A mais bonita foi no finalzinho, aquela rasteira que o número 7 deles chutou e consegui defender. Mas a mais difícil foi a cara a cara, aos 80 [minutos], que bateu no meu pé e saiu. Até comemorei, porque foi uma defesa muito marcante, que segurou o resultado naquele momento. E consegui ajudar a equipe", apontou.
Acostumado aos jogos da base, que naturalmente recebem baixo público, Nannetti precisou encarar um Maracanã com mais de 45 mil pessoas no Intercontinental. E o goleiro brincou que nem houve um jogo intermediário no caminho: foi da Gávea direto para o Templo do Futebol — e com a torcida animada.
"Foi algo surreal. Até brinquei com a minha família, foi de 0 a 100. Porque a gente joga normalmente na Gávea, com a família e os amigos vendo. Nesse contexto todo, nunca passou na minha cabeça que eu estaria vivendo tudo isso", admitiu.
Nannetti aproveitou o momento para agradecer o apoio da torcida, que jogou junto com o time no Maracanã. Segundo o goleiro, a Nação foi primordial para que o Flamengo tenha conseguido superar o adversário pela taça.
"Foi um momento maravilhoso, a Nação demonstrou apoio durante os 90 minutos e os pênaltis. Não deixaram de cantar, de apoiar a gente. Foram muito importantes para que a gente saísse com o título", exaltou.
Como não poderia deixar de ser, Nannetti fechou a entrevista afirmando que seu maior sonho é brilhar com o Manto. Rubro-Negro de coração, o goleiro demonstrou desejo de não apenas subir ao profissional, mas se eternizar como ídolo da Nação no futuro.
"Meu maior sonho é estrear profissionalmente pelo Flamengo, em frente à Nação Rubro-Negra. Sou flamenguista de coração, meu pai me passou isso. Seria um sonho imenso poder estrear, ganhar títulos com o Flamengo e me tornar ídolo da Nação", finalizou Léo Nannetti.
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