Stats Perform
·15 de janeiro de 2021
Stats Perform
·15 de janeiro de 2021
Eden Hazard chegou ao Real Madrid em 2019 cheio de expectativas. Vinha, afinal de contas, de uma excelente Copa do Mundo em 2018 e ótimas temporadas a serviço do Chelsea – a última delas, coroada com título de Europa League sobre o Arsenal. Se os Blancos buscavam um craque para, não apenas vestir a camisa 7, herdar a vaga espiritual deixada após a saída de Cristiano Ronaldo para a Juventus, o belga seria naquele momento um destas opções “galácticas”.
Herdar a vaga de protagonismo no time não é igual buscar superar o que, ao menos hoje, parece insuperável. Vai demorar muito tempo até alguém conseguir fazer pelo Madrid o que Cristiano Ronaldo fez. Mas não há dúvidas que se Hazard seguisse o ritmo que vinha apresentando por Chelsea e Bélgica, seria um grande reforço ao time de Zidane. Acontece que desde que vestiu a camisa merengue, o atacante só encontrou motivos para lamentar. Neste breve período de pouco menos do que duas temporadas, Hazard sofreu mais lesões do que em todos os seus sete anos de Chelsea. E fez apenas 3 gols e deu 4 assistências num total de 32 partidas disputadas até aqui.
O fato de estar sempre buscando recuperar o ritmo, ainda mais no contexto do futebol jogado em meio à pandemia de Covid, atrapalha. Mas estar abaixo das expectativas por tanto tempo começou a cobrar a paciência da imprensa espanhola e belga, além, claro, da dos torcedores merengues. Após a derrota por 2 a 1 frente ao Athletic Bilbao, que eliminou o time de Zidane da Supercopa da Espanha, Hazard foi um dos mais criticados. Senão o mais.
Este ainda é um Real Madrid que conta com nomes que podemos considerar “galácticos”, para usar a expressão dada aos grandes astros contratados pelo clube desde que Florentino Pérez iniciou seu período presidencial. Sergio Ramos, Casemiro, Benzema, Modric e Kroos já escreveram suas histórias pelo clube. Todos, no entanto, vêm demonstrando mais brilho do que Eden Hazard, a última das contratações “galácticas” até aqui.