Hasenhüttl resistiu a duas goleadas por 9 a 0, mas não à sensação de um trabalho estagnado | OneFootball

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·07 de novembro de 2022

Hasenhüttl resistiu a duas goleadas por 9 a 0, mas não à sensação de um trabalho estagnado

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Ralph Hasenhüttl resistiu a duas goleadas por 9 a 0, mas não à sensação de que seu trabalho estagnou. Nesta segunda-feira, o quarto técnico mais longevo entre os 20 clubes que disputam a Premier League foi demitido, após perder em casa por 4 a 1 para o Newcastle. Bom treinador, o Klopp dos Alpes não estava mais conseguindo encontrar as respostas para o Southampton e não foi de agora que os baixos estavam sendo mais frequentes que os altos.

Ex-treinador do RB Leipzig, Hasenhüttl ainda teve um balanço positivo no St. Mary’s Stadium. Inclusive deixando como legado um livro digital em que unificou métodos e vocabulários nas categorias de base. Em novembro de 2020, o Southampton dormiu na liderança pela primeira vez desde 1988. Conseguiu vitórias importantes. Na temporada assada, quando o projeto já começava a degringolar, bateu Tottenham e Arsenal. Nesta mesma, ganhou do Chelsea.


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Mas nunca conseguiu superar a irregularidade porque esses bons jogos também se alternavam com outros muito ruins, como as tão citadas sapatadas de Leicester e Manchester United. No geral, depois de assumir em dezembro no lugar de Mark Hughes e escapar do rebaixamento, sua melhor colocação na Premier League foi o 11º lugar em sua primeira temporada completa. Nas duas seguintes, não passou da 15ª colocação.

Clubes na posição financeira do Southampton às vezes têm que tomar decisões delicadas: arriscar com jogadores menos provados e mais jovens, com potencial de crescimento, ou se fiar a um elenco mais experiente e seguro. Com diferentes tonalidades entre cada extremo. Os Saints foram um clube que brilhou na captação, desenvolvimento e venda de talentos na última década, mas a fonte secou bastante recentemente.

No último mercado de transferências, decidiu inclinar-se mais à juventude e tentar achar mais alguns Manés ou Van Dijks. Caras com tempo de casa como Jan Bednarek, Yan Valery, Nathan Redmond, Jack Stephens e Oriol Romeu foram embora, dando lugar a um pacote de jovens, alguns com pouca experiência em times profissionais. O meia Roméo Lavia impressionou. O zagueiro Armel Bella-Kotchap chegou até à seleção alemã. Mas outros ainda precisam se desenvolver e isso leva tempo.

Quem não tem o poder financeiro até mesmo do segundo escalão da Premier League (Everton, West Ham, Aston Villa, etc, etc) também precisa de um trabalho coletivo acima da média para se destacar, como faz Thomas Frank no Brentford ou Graham Potter no Brighton, antes de ir ao Chelsea. O de Hasenhüttl deu sinais de que chegaria lá, mas nunca engrenou de verdade e os desgastes começavam a crescer – inclusive dentro do vestiário, segundo o Guardian.

A próxima aposta deve ser alguém que vem mostrando nas divisões inferiores que consegue bons resultados com recursos escassos. Nathan Jones, técnico galês do Luton Town, está na dianteira para conseguir o cargo. Com exceção de um ano e meio em que saiu para comandar o Stoke City, Jones está no Luton desde 2016. Participou da primeira metade da campanha do acesso à segunda divisão em 2018/19 e, ao retornar, chegou aos playoffs da Championship. Não é uma aposta ruim. Como não será a de quem der a próxima chance a Hasenhüttl, que ainda é um treinador muito interessante.

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