Esporte News Mundo
·16 de agosto de 2024
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Com Guilherme Sousa como protagonista, o Cuiabá bateu o Dom Bosco na final e conquistou o título do Mato-grossense Sub-20. A joia do Dourado marcou cinco gols na competição e, com o destaque, passou a integrar os treinos do elenco profissional. O atacante falou sobre a campanha do título, a experiência entre os profissionais e ainda revelou os jogadores que mais o chamaram atenção no time principal.
— Uma campanha maravilhosa. Foram 12 jogos, com apenas uma derrota. Individualmente, também consegui ajudar a equipe marcando cinco gols e dando duas assistências, uma, inclusive, na decisão. Ser campeão é sempre muito bom, uma sensação única. Trabalhamos o ano inteiro pra chegar nesse momento e no final conseguimos fechar com chave de ouro – disse.
Guilherme é camisa 9 e titular absoluto do time sub-20 do Cuiabá. Com passagens por Corinthians e Atlético-MG, o atacante sempre sonhou com uma chance no time principal. O sucesso na base coroou o garoto, que agora almeja evolução para chegar no nível dos jogadores profissionais.
De acordo com Guilherme, a régua do time principal é muito acima. O atacante revelou que sentiu um nervosismo inicial, mas aos poucos começou a se soltar e se sentir mais integrado ao grupo. Além disso, citou as principais diferenças do futebol praticado no sub-20 para o do profissional.
— Treinar no profissional é uma experiência única, com certeza. Claro que existe um nervosismo, mas quando você vê os jogadores de perto, te dá mais vontade de mostrar o seu futebol. Aos poucos estou pegando intimidade, me acostumando com o ritmo e me aprimorando. A principal diferença, sem dúvidas, é a intensidade. Um jogo de poucos erros, de menos toques na bola, um nível bastante superior – disse Guilherme, que ainda comentou sobre os jogadores que mais o impressionaram nos treinos:
— O Clayson me surpreendeu muito. É um jogador diferente, de drible, que tenta lances diferentes nos treinos. A habilidade dele impressiona, quando vejo ele, percebo que realmente a régua do profissional é mais em cima. Defensivamente, joguei contra o Alan Empereur e percebi o quão bom ele era. Zagueiro completo, que marca bem e não te dá muitos espaços. Agora é trabalhar pra ficar cada vez mais próximo do futebol deles – concluiu.