Terra de Zizou
·20 de agosto de 2020
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·20 de agosto de 2020
Da euforia com a semifinal da UEFA Champions League para a sensação de começar a caminhada do zero. Este é o novo momento do Lyon, que inicia a temporada sem nenhum torneio continental no roteiro. É a primeira vez que isso ocorre no século. Fruto do frustrante 7º lugar conquistado em 2019/20, que deixou a equipe fora das competições europeias.
Com isso, Rudi Garcia e companhia depositam todas as fichas na Ligue1 para tentar retornar ao cenário internacional. Para isso, precisará vencer o assédio a alguns de seus principais jogadores, como Houssem Aouar, Memphis Depay e Moussa Dembélé. O bom desempenho na Liga dos Campeões fez com que alguns clubes da primeira prateleira olhassem com mais atenção para esses atletas e Jean-Michel Aulas, presidente do OL, terá o desafio de negociar a melhor situação para todos.
Enquanto isso, o elenco foi reforçado com algumas peças mais modestas. Para a zaga chegou Cenk Özkaçar, do Altay, da Turquia, e pro ataque veio Tino Kadewere, artilheiro da 2ª divisão pelo Le Havre. A manutenção de Karl Toko-Ekambi foi outro dos movimentos feitos pelo clube na janela. O camaronês estava por empréstimo do Villarreal na temporada passada.
Com reforços modestos e tendo a incerteza de manter seus principais jogadores, podemos vislumbrar um futuro nebuloso para o Lyon. Tudo passa pelas peças que Rudi Garcia terá à disposição e de quanto tempo o vislumbre internacional vai fazer o time permanecer embalado em solo doméstico.
Quem chegou: Özkaçar (Altay), Kadewere (Le Havre)
Quem saiu: Diop (Dijon), Solet (Red Bull Salzburg), Terrier (Rennes), Margueron (Clermont), Ndicka Matam (Oostende), Gouiri (Nice), Kitala (Sochaux), Tousart (Hertha Berlin)