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·11 de junho de 2021

Guia da Euro 2020: Holanda

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Este texto faz parte do Guia da Euro 2020.

Como foi o ciclo desde a Copa de 2018

A Holanda não esteve nem na Eurocopa 2016, nem na Copa do Mundo de 2018. Era preciso mudar. Saiu o técnico Dick Advocaat e entrou Ronald Koeman, que tinha feito um trabalho sem muito sucesso no Everton em 2016/17. Com ele, a equipe se recuperou rapidamente. Na Liga das Nações de 2018, logo depois da Copa, venceu o grupo que tinha a campeã mundial França e a Alemanha. Na fase final, venceu a Inglaterra na semifinal e perdeu a final para Portugal. Ainda assim, mostrou mais futebol.


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Vieram as Eliminatórias para a Eurocopa e o time conseguiu ser mais consistente. No grupo que tinha a Alemanha como cabeça de chave, só ficou atrás dos alemães, em segundo, à frente de Irlanda do Norte, Belarus e Estônia. Diante de um grupo mais fraco, conseguiu responder e se garantir na Euro 2020 com seis vitórias, um empate e uma derrota. Uma dessas vitórias um 4 a 2 sobre a Alemanha, o que aumentou a confiança.

Depois da classificação, veio uma nova mudança. Ronald Koeman foi tentado pelo Barcelona e decidiu largar a seleção holandesa para assumir o comando dos catalães. Não dirigiria o time na Eurocopa, que foi adiada para 2021. Assim, Frank De Boer assumiu o cargo, vindo de trabalhos sem grande sucesso.

De volta à Liga das Nações, os holandeses desta vez tiveram a Itália no grupo e ficaram um ponto atrás. Com três vitórias, dois empates e uma derrota, ficaram em segundo, atrás de Polônia e Bósnia. Nas Eliminatórias da Copa do Mundo, a Holanda tem disputado a vaga direta com a Turquia e está em segundo, depois de três jogos, com duas vitórias e uma derrota.

Como joga

A Holanda tem o 4-2-3-1 como esquema base, que por vezes fica mais próximo a um 4-3-3, dependendo do posicionamento dos meio-campistas. Não será incomum, porém, o time mudar para um 5-3-2 ou mesmo um 3-5-2, que também foram usados em alguns momentos ao longo dos últimos anos. Há bastante talento no time e a velocidade pelos lados do campo deve ser uma constante.

O meio-campo possui ótimas opções de controle de bola e também de força, se assim precisar. Como tem um centroavante móvel com Memphis Depay, o time se movimenta muito e é comum os meio-campistas aparecerem no meio da área para finalizar, com o centroavante deslocado em uma das pontas fazendo as jogadas de fundo. Tanto que ele tem muitos gols e também assistências.

O craque

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O atacante chega à Eurocopa no melhor momento da sua carreira. Aos 27 anos, viveu quatro ótimas temporadas pelo Lyon, onde revigorou sua carreira depois de não ter correspondido no Manchester United. Na atual temporada, foram 40 jogos, 22 gols e 12 assistências. Pela Holanda, são 64 jogos e 26 gols. É também o capitão do time, transformado desde o problemático jovem para o líder da seleção holandesa. É muito técnico, rápido, bom finalizador e também cria jogadas. Um jogador completo.

Bom coadjuvante

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Um dos melhores jogadores da seleção holandesa, Frenkie de Jong funciona como o óleo na máquina. É capaz de exercer um jogo de controle de bola ou de alta pressão. É defensivamente muito competente e chega ao ataque com facilidade. É um dos jogadores que pode oferecer muito ao time, com uma experiência importante, mesmo ainda tendo 24 anos. Brilhou pelo Ajax e defende o Barcelona, onde é usado pelo técnico holandês Ronald Koeman como um coringa para corrigir os problemas de praticamente qualquer setor do campo.

A promessa

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Com 1,90 metro, Ryan Gravenberch ganhou o seu lugar na seleção holandesa na última data para amistosos, em março deste ano. Foi quando estreou pela seleção, já sob o comando de Frank de Boer. A sua temporada pelo Ajax chamou a atenção. Aos 19 anos, fez 47 jogos e foi titular em 46 deles. O camisa 8 do Ajax é um bom volante, que tem boas qualidades técnicas para passes longos, se necessário. Já é especulado em outros clubes da Europa e tem contrato até 2023.

O veterano

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Aos 38 anos, o goleiro do Ajax chega à Eurocopa como titular da Holanda e era o jogador que ocupava o gol na última grande campanha da seleção, na Copa de 2010. Recentemente, se tornou o jogador mais velho a defender o Ajax na Eredivisie. O goleiro defendia justamente o Ajax na época da Copa 2010, mas depois disso rodou bastante: Roma, Fulham, Monaco, Southampton, Everton e, desde 2020, voltou ao clube de formação. A sua carreira deu uma guinada, porque nos últimos três anos no Everton, não entrou em campo uma vez sequer. Depois da suspensão de Onana, em fevereiro, Stekelenburg assumiu o posto e foi muito bem. Tanto que renovou o seu contrato por mais uma temporada. Onana retorna em novembro, mas aparentemente, o gol do Ajax está bem guardado até lá. Na Eurocopa, teoricamente deve ser reserva.

Técnico

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Frank de Boer foi um zagueiro de grande técnica e que fez sucesso ao longo da carreira atuando por Ajax e Barcelona, especialmente. Como técnico, começou trabalhando nas categorias de base do Ajax e foi ser assistente de Bert van Marwijk na própria Holanda, de 2008 a 2011. Esteve, portanto, auxiliando o técnico na campanha que levou o time à final da Copa. Como técnico, teve um trabalho de sucesso no Ajax por cinco anos e meio, sendo dominante.

De lá, foi para a Internazionale, mas não durou mais que 14 jogos. Seu trabalho seguinte foi ainda pior, no Crystal Palace, com cinco jogos. Foi para o Atlanta United em 2019 e ficou um ano e meio, mas novamente foi uma frustração. A seleção holandesa pinta como uma grande oportunidade para relançar a sua carreira, com um time com potencial sob seu comando.

Retrospecto na Eurocopa

A Holanda jogou nove vezes a Eurocopa, sendo a primeira em 1976. Sediou o torneio junto com a Bélgica em 2000, quando foi até a semifinal. Seu melhor resultado é o título em 1988, em torneio disputado na Alemanha, com um gol épico de Marco van Basten. Na última vez que participou, em 2012, caiu ainda na fase de grupos.

Participações na Euro: 9 (1976, 1980, 1988, 1992, 1996, 2000, 2004, 2008, 2012)

Melhor campanha: Campeão (1988)

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