Griezmann foi do céu ao inferno, Salah seguiu fenomenal, e o Liverpool venceu o Atleti no Wanda | OneFootball

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Trivela

·19 de outubro de 2021

Griezmann foi do céu ao inferno, Salah seguiu fenomenal, e o Liverpool venceu o Atleti no Wanda

Imagem do artigo:Griezmann foi do céu ao inferno, Salah seguiu fenomenal, e o Liverpool venceu o Atleti no Wanda

Mohamed Salah tornou-se o primeiro a marcar em nove jogos seguidos na história do Liverpool e contribuiu, mais uma vez de maneira decisiva, para que os Reds mantivessem o 100% de aproveitamento na fase de grupos da Champions League, com a vitória por 3 a 2 sobre o Atlético de Madrid no Wanda Metropolitano, palco da sexta conquista europeia dos ingleses.

No entanto, como contra o Milan, foi mais uma partida em que o Liverpool começou com tudo e foi pouco a pouco perdendo o controle até se ver em apuros. O Atleti passou muito tempo jogando melhor até Antoine Griezmann ser expulso, no começo do segundo tempo, após ter feito os dois gols do seu time. Um pênalti claro em Diogo Jota deu a Salah a chance de colocar o Liverpool à frente no placar. Houve outro lance parecido, de Jota em José Giménez, que o árbitro chegou a assinalar, mas voltou atrás ao revisar o lance no assistente de vídeo.


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A dinâmica do jogo ficou clara desde o início. O Liverpool assumiu a posse de bola, com os laterais bem abertos, os atacantes na entrada da área, James Milner à esquerda, Naby Keita à direita e Jordan Henderson como volante. O Atlético se defendeu com uma linha de cinco jogadores, três meias e dois atacantes. O desafio era o de sempre: encontrar um buraco no melhor sistema defensivo do mundo.

Costuma ser difícil. E continuou sendo na maior parte do jogo. O problema para Diego Simeone é que o Liverpool está em posse do jogador em melhor fase no futebol mundial. Aos sete minutos, Mohamed Salah recolheu a bola na ponta direita e saiu cortando para o meio. Passou por Trippier, Lemar, Koke e bateu rasteiro. Houve um desvio no meio do caminho, que em um primeiro momento pareceu ser de Milner, mas o gol foi confirmado para o egípcio.

Em um começo muito forte, como na primeira rodada contra o Milan, o Liverpool ampliou pouco depois com uma estilingada de Naby Keita da entrada da área. O cruzamento de Alexander-Arnold foi afastado por Felipe. O camisa 8 dos ingleses emendou um chute de primeira, no canto de Oblak. Uma boa vantagem em menos de 15 minutos no Wanda Metropolitano, o que poucos poderiam imaginar.

Mas, por mais que este Liverpool dê muitos sinais de estar perto do auge da sua forma, ainda é propenso a apagões defensivos. E o Atlético de Madrid sabe aproveitá-los como poucos. É o atual campeão espanhol e um dos adversários mais duros que existem na Europa. Arnold mostrou ótimo tempo de bola para interceptar o lançamento de Griezmann para Carrasco. Na cobrança de escanteio, Lemar fez a jogada pela esquerda e rolou para Koke bater rasteiro. Griezmann desviou no meio do caminho e descontou.

A partir daquele momento, mais ou menos metade da etapa inicial, o Atlético de Madrid cresceu de vez. Começou a matar a defesa do Liverpool com bolas longas, geralmente iniciadas pela precisão de Rodrigo de Paul. Aos 27 minutos, o argentino mandou para Griezmann, que saiu do seu próprio campo de defesa, dominou e entrou na área. Alisson saiu para abafar.

Aos 33, João Félix fez jogada de gente grande pela ponta esquerda, dominando, protegendo, deixando Keita para trás. Tocou para Griezmann, que dominou no contrapé de Van Dijk e emendou o chute rasteiro de perna esquerda. Um lindo gol colchonero para empatar a partida.

E não parou por aí. Antes do intervalo, mais um que chegou como alívio ao Liverpool apesar de um domínio inicial, Félix e Lemar receberam nas costas da defesa e não viraram apenas porque Alisson apareceu bem com uma defesa e outra saída do gol na hora certa.

Mané abriu os trabalhos do segundo tempo com uma cabeçada bem defendida por Oblak, e Alisson seguiu abafando as investidas do Atlético de Madrid. Aos quatro minutos, saiu do gol para barrar a infiltração de Carrasco após tabela com De Paul – em grande noite. A dinâmica do jogo, favorável aos espanhóis, mudou completamente pouco depois, quando Griezmann levantou o pé à altura do pescoço de Roberto Firmino. O árbitro não hesitou em mostrar o cartão vermelho.

Klopp se mexeu com as entradas de Diogo Jota e Oxlade-Chamberlain nas vagas de Mané e Milner (que passou perto de também ser expulso) para tentar aproveitar a vantagem numérica. Não chegou a criar muita coisa com a bola rolando, porém, e contou com a ingenuidade de Mario Hermoso que deu um encontrão no corpo de Jota, dentro da área, enquanto a bola sobrevoava o céu. Salah cobrou o pênalti, chegou a 12 gols em 11 partidas nesta temporada, e colocou o Liverpool à frente.

Em cinco minutos, o critério do árbitro foi colocado à prova porque houve um lance parecido na outra área. O próprio Jota trombou no corpo de Giménez, que tentava alcançar a bola alçada. Em tempo real, o lance pareceu muito similar. No replay, o toque parece mais leve. O árbitro checou o monitor do assistente de vídeo e decidiu reverter a sua decisão, para o desespero dos colchoneros.

E o Liverpool ficou com os três pontos. Agora com nove e cinco de distância para Atleti e Porto, empatados com quatro, pode até se classificar na próxima rodada, o que seria um resultado fenomenal em um grupo tão difícil e equilibrado. O Atleti mais uma vez mostrou o quanto consegue competir e merecia ter saído com alguma coisa desta partida. Chegará forte ao segundo turno em busca de uma das vagas.

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