Grêmio pode se beneficiar duas vezes com o atacante Guilherme | OneFootball

Desde que voltou à elite do futebol brasileiro, em 2023, o Grêmio busca alternativas para manter um elenco competitivo sem ter a mesma capacidade de investimento dos clubes mais ricos do país. E na atual janela de transferências, um atleta que não atua desde 2022 pode render benefícios importantes ao tricolor.

É o caso do atacante Guilherme, que atualmente defende o Santos. O jogador, que foi revelado pelo Grêmio em 2016 e contratado para a disputa da série B de 2022, foi comprado pelo clube paulista no início de 2024 por aproximadamente R$ 4,7 milhões. Entretanto, é por outro fator que a direção do Grêmio pretende ter um retorno financeiro.

Grêmio usa Guilherme para contratar e lucrar financeiramente

O primeiro movimento feito pelo Grêmio e que envolve Guilherme está diretamente ligado com a contratação do lateral-direito João Lucas. Para reduzir o valor de pagamento da operação, o tricolor cedeu 10% dos direitos econômicos de Guilherme, oferta aceita pelo Santos. Com isso, o Grêmio conseguiu reduzir o custo da contratação em cerca de 35%.

Para liberar Guilherme ao Santos, além do pagamento da transferência, o Grêmio assegurou 30% dos direitos econômicos do atacante. Com a oferta feita ao Santos, agora passa a ter somente 20% do valor de uma futura venda do Peixe.

E é justamente neste percentual que o tricolor ainda possui, que está a 2ª oportunidade de benefício. Guilherme foi um dos pilares do Santos na campanha do título da série B em 2024, mas não é considerado uma peça importante do time paulista para 2025. Por isso, o cenário mais provável é de uma saída nesta janela de transferências.

Caso a venda aconteça e envolva valores, o tricolor terá direito a 20% da quantia, desde que o comprador se disponibilize a comprar a totalidade do passe de Guilherme. O Vasco da Gama, recentemente, realizou uma sondagem a pedido do técnico Fabio Carille.

Possíveis valores oriundos deste jogador podem beneficiar o Grêmio a cumprir a meta orçamentária imposta por venda de atletas em 2025, fixada em cerca de R$ 136 milhões.