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·21 de janeiro de 2021

Grêmio arrancou nos minutos finais aquele famoso empate que não é bom para nenhum dos dois

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Com seu primeiro chute no alvo no segundo tempo, o Grêmio arrancou um empate por 1 a 1 que parecia improvável contra o Atlético Mineiro, em Porto Alegre, nesta quarta-feira, aquele famoso ponto que não é bom para nenhum dos dois times.

Parecia improvável porque, embora tenha pouco a pouco tomado mais conta da bola, havia realizado um jogo muito pobre em criação até o gol de Everton, aos 39 minutos do segundo tempo. Ainda quase conseguiu uma virada heróica, com uma boa jogada de Ferreirinha que Everson defendeu já nos acréscimos.


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O ponto não resolve a vida de ninguém neste primeiro de uma série de confrontos diretos entre os seis líderes do Campeonato Brasileiro nas próximas rodadas porque impede ambos de encostarem no líder São Paulo. O Grêmio ficou a seis pontos da liderança, e o Atlético Mineiro, a três, todos com 30 jogos disputados – até o Tricolor enfrentar o Internacional nesta quarta-feira.

A partida começou equilibrada. O Grêmio tinha um pouco mais de posse de bola, o Atlético chegava de maneira um pouco mais perigosa. Tanto que o primeiro “uuuuuh” foi da torcida do Galo, quando Eduardo Vargas roubou a bola no ataque, e Savarino bateu colocado com certa ameaça.

O gol que abriu o placar surgiu de uma boa jogada individual de Keno e um passe de calcanhar que projetava Guilherme Arana para dentro da área. Ele levou o trança-pés de Thaciano, e o árbitro apontou à marca do cal. Hyoran cobrou muito bem para anotar o seu quinto gol em seis jogos disputados pelo Atlético Mineiro no Campeonato Brasileiro. Agora marcou em quatro rodadas seguidas.

O Grêmio seguiu dominando a posse de bola. Terminou a etapa com 52%, mas não criou chances claras de gol. A sua única finalização certa foi uma cabeçada de Alisson da entrada da área, defendida por Everson sem nenhum problema.

Os gaúchos ficaram ainda mais com a bola depois do intervalo. E criaram ainda menos. O segundo gol do Atlético parecia mais próximo do que o primeiro do Grêmio, com Vargas liderando o setor ofensivo. Com chutes de fora da área, dois deles defendidos por Vanderlei ou com a boa pressão à saída de bola, responsável por situações perigosas que, porém, o Galo não conseguiu aproveitar bem.

E sem conseguir, correu o risco de levar o empate caso o Grêmio encaixasse uma boa jogada. Ferreirinha fez a festa pela esquerda da grande área e tocou para Diego Souza, desarmado por Junior Alonso. O árbitro Raphael Claus pareceu esperar apenas o desfecho da jogada para anotar o pênalti – e depois dar aquela checada no assistente de vídeo -, mas nem precisou. A sobra ficou com Everton, que acertou o canto de Everson.

O empate havia meio que caído do céu para o Grêmio. O Atlético Mineiro tentou responder imediatamente com uma boa batida de Sasha da entrada da área, para fora, e quase levou a virada. Ferreirinha, que havia entrado aos 28 minutos no lugar de Alisson para colocar fogo na partida, cortou a zaga e bateu colocado para boa defesa do goleiro atleticano para fechar os trabalhos de um jogo que terminou frustrante para as duas torcidas – à do Grêmio um pouco menos.

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