Grandes de São Paulo lideram boicote ao Athletico-PR na Copinha | OneFootball

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Jogada10

·15 de outubro de 2022

Grandes de São Paulo lideram boicote ao Athletico-PR na Copinha

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O Athletico-PR corre o risco de não disputar a Copinha em 2023. Isso porque os quatro grandes clubes de São Paulo assinaram um ofício e encaminharam à Federação Paulista de Futebol (FPF), pedindo para que o Furacão não dispute o torneio. Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo afirmam estar incomodados com suposto aliciamento de jovens jogadores por parte do clube paranaense. A informação é do portal “ge”.

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Tradicional torneio sub-20 que abre a temporada do futebol brasileiro em janeiro, a Copa São Paulo de Futebol Júnior reúne clubes de todo o país. No entanto, a indicação dos participantes da Copinha não compete à FPF, e sim às federações estaduais. Logo, a Paranaense é a responsável por definir se o Athletico participará ou não da competição.


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Taça da edição de 2022 da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha – Anderson Rodrigues/Paulistão

Organizadora da Copinha, FPF busca esclarecimentos

Outro clubes do interior paulista, como, por exemplo, o Red Bull Bragantino, também ameaçam não jogar o torneio e se juntam em busca de um boicote ao Furacão. Por outro lado, a Federação Paulista pretende compreender o caso e verificar se há provas de aliciamento. Tanto que na próxima semana ocorrerá, na sede da entidade, uma reunião com representantes de clubes.

Dirigentes do Athletico-PR já tomaram conhecimento do movimento e se articula para mudar o cenário adverso. Recentemente, o clube também ficou ausente da Copa Nike, torneio sub-15 disputado anualmente.

A rejeição ao Athletico-PR nas categorias de base já vem incomodando alguns clubes há algum tempo. Há dois anos, o Botafogo acusou o clube paranaense do aliciamento de um jovem de 13 anos. No último mês de março, foi a vez do Retrô, de Pernambuco, criticar nova “conduta reprovável” do Furacão.

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Pequeno estádio do CT do Caju, do Athletico-PR  – José Tramontin/athletico.com.br

Athletico no olho do Furacão

Entre os dirigentes de base, o entendimento é o de que o Athletico-PR fere o código de ética elaborado pelo Movimento dos Clubes Formadores do Futebol Brasileiro, constituído em 2012. No caso citado, um dos pontos de divergência é a negociação com familiares de jovens com menos de 14 anos que integram algum clube.

Além disso, os paranaenses também são acusados de procurar garotos em outros estados e oferecer hospedagem em estabelecimentos próximos ao clube – a legislação permite o alojamento de atletas com idade superior a 14 anos.

Antes dessa idade, o procedimento aceitável é o de cadastro de garotos com um registro de Iniciação Desportiva, renovado a cada ano e que serve para contabilizar o cálculo do Mecanismo de Solidariedade da FIFA. A partir dos 14 anos, os atletas ficam aptos a assinar um contrato de formação. Mas tal prática ainda não se compara à segurança da de um contrato profissional, liberado apenas para maiores de 16 anos.

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