Jogada10
·22 de janeiro de 2025
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A antiga diretoria do Porto sofre acusações de financiar uma sequência de viagens, entre elas ao Brasil, feita por Alberto Couto, também conhecido como “Joca”. Tal cenário ganhou notoriedade após auditoria iniciada depois da mudança de gestão. O agravante da situação ocorre porque ele é um dos líderes da torcida organizada “Super Dragões” e foi preso em Portugal por denúncia de envolvimento em tráfico de drogas. A informação é do jornal “Correio da Manhã”.
As viagens de Joca tiveram a companhia do casal Fernando e Sandra Madureira. Por sinal, Fernando é uma antiga liderança da mesma organizada. Recentemente, ele também foi para a prisão com a alegação de que “criou um clima de intimidação e medo” em uma Assembleia Geral do Porto. Os destinos do trio foram República Dominicana, Ibiza, na Espanha, França, México e Itália. O trio também veio ao Brasil em 2022, quando visitou o Rio de Janeiro e São Paulo. De acordo com o veículo, o Porto foi o responsável por custear as viagens.
André Villas-Boas, ao ingressar na presidência do Porto, solicitou a abertura de uma inspeção das contas da SAF do clube português, que na verdade tem a nomenclatura de SAD no país europeu. A auditoria aponta um prejuízo financeiro de 59 milhões de euros (próximo a R$ 370 milhões na cotação atual) durante a gestão do ex-presidente Jorge Nuno Pinto da Costa.
“A conclusão desta auditoria marca o início de uma nova era para o Futebol Clube do Porto. Este é um compromisso cumprido com os nossos sócios e torcedores, que merecem um clube transparente e exemplar na sua gestão. As evidências encontradas não só revelam desafios do passado, mas também permitem virar a página e construir um futuro mais sustentável e ético”, disse o presidente André Villas-Boas em resposta às conclusões da auditoria.
Por fim, essas revelações trazem à tona a necessidade urgente de mudanças estruturais e maior rigor na administração. Ao mesmo tempo, o clube busca virar a página e retomar a confiança de sua torcida e de seus sócios.