Gonçalo Alves: “Tenho mais três anos de contrato e adoraria continuar no FC Porto até ao final” | OneFootball

Gonçalo Alves, com 31 anos, está a atravessar a sua 10.ª temporada no FC Porto, onde tem um contrato válido por mais três anos. Desde a infância, sempre sonhou em jogar pelo FC Porto, influenciado pelo seu tio, Paulo Alves, um ídolo que também passou pelo clube. Agora, realiza um sonho de infância, sentindo um orgulho imenso por vestir a camisola azul e branca, e expressa a sua eterna gratidão ao clube pela oportunidade que lhe foi dada.

Ao refletir sobre a sua chegada em 2015, um jovem de 22 anos oriundo de Oliveira de Azeméis, Gonçalo reconhece que, ao longo dos anos, se transformou num jogador mais completo e num homem mais maduro. Salienta a relevância de trabalhar com amigos de longa data, como Hélder Nunes e Telmo Pinto, que foram fundamentais na sua adaptação à vida no Porto.

Apesar de todo o seu progresso, afirma que a sua “fome de vencer” continua a ser a mesma. Está motivado para conquistar mais títulos, tanto pelo clube como pela Seleção Nacional, e sente-se satisfeito em contribuir para o aumento de troféus no Museu do FC Porto. Para Gonçalo, essa ambição é o que o faz levantar-se todos os dias com motivação para trabalhar.

Sobre o futuro, Gonçalo admite que não se vê a encerrar a carreira ao fim do atual contrato, pois sente que ainda tem condições físicas e técnicas para jogar. Deseja permanecer no FC Porto após esse período, embora reconheça que a decisão também depende da estrutura do clube. No entanto, mantém o foco no presente e nas suas responsabilidades atuais.

Durante a sua carreira no FC Porto, recebeu propostas de outros clubes, mas nunca as considerou, pois sempre se sentiu satisfeito no clube. Destaca que o FC Porto lhe proporcionou tudo o que desejou, permitindo-lhe desfrutar do hóquei em patins e ser profissional, pelo que se sente muito grato e leal ao clube.

Em termos de realizações, já conquistou o Campeonato da Europa e o Campeonato do Mundo pela Seleção Nacional, mas considera que apenas dois títulos em doze anos de carreira internacional são insuficientes. Está determinado a lutar para aumentar o seu número de títulos, pois acredita que, no final da carreira, são os troféus e as amizades que realmente importam e que perduram para a vida.

Fora das competições, Gonçalo descreve-se como uma pessoa serena, que valoriza o tempo com a família e os amigos mais próximos, que o apoiam, especialmente em momentos difíceis. Para ele, esse suporte emocional é crucial para manter o equilíbrio mental, algo que considera essencial para um bom desempenho em campo.

Por fim, fala da sua amizade especial com Hélder Nunes, seu amigo há quase 25 anos, com quem partilha não apenas o hóquei, mas também outras atividades, como o padel. Com um sorriso, revela que participarão num torneio de padel no próximo fim de semana. A amizade é tão forte que são padrinhos dos filhos e dos casamentos um do outro, e acredita que essa relação perdurará até à velhice, permitindo-lhes partilhar histórias com os netos sobre as experiências que viveram juntos.