FNV Sports
·29 de setembro de 2020
Gol Olímpico: conheça a história de um escanteio surpreendente

In partnership with
Yahoo sportsFNV Sports
·29 de setembro de 2020
A coluna Dicionário do Futebol desta semana traz um termo que todo amante do esporte claramente já ouviu: o Gol Olímpico. No entanto, nem todo mundo sabe a origem desse golaço que ainda enche os olhos de todos que assistem. Sendo assim, o dicionário de hoje te explicará o que é, de onde surgiu e curiosidades desta obra de arte que balança redes pelo mundo.
Certamente, o lance é uma pintura. A magia do Gol Olímpico surge quando, surpreendentemente, o jogador cobra o escanteio para o fundo da rede, sem nenhum desvio. O chute é tão preciso que passa por todos dentro da área e, dessa forma, a defesa é bem difícil. Esta obra de arte é raramente vista, mas ainda encanta corações de todos os apaixonados pelo esporte. A ocasião é capaz de deixar um adversário rendido a tal beleza e, além disso, marca a história de diversos jogadores.
Muitos acham que a expressão surgiu das olimpíadas, mas, na verdade, não. O termo teve origem de um amistoso entre Argentina e Uruguai, em 1924. O argentino Cesáreo Onzari cobrou um escanteio, que até então seria um chute normal, mas ninguém esperava que ele mandaria direto para o fundo da rede. O Gol Olímpico recebeu tal apelido porque os uruguaios tinham vencido o torneio da Olimpíada de Paris.
No entanto, o fato possui outra versão. Segundo alguns torcedores vascaínos, assim como no ponto de vista anterior, a sentença teria surgido em um amistoso. No entanto, desta vez, as equipes eram o Vasco da Gama e o Montevideo Wanderers, do Uruguai. De acordo com os cruz-maltinos, Santana, jogador do Vascão, marcou o primeiro Gol Olímpico, em março de 1928. A interpretação do termo varia, mas, a beleza do lance é sempre a mesma.
Grandes futebolistas marcaram história com esse termo. O ex-jogador Petkovic é até hoje lembrado por seus magníficos gols olímpicos. Na carreira, o sérvio possui nove golaços como este. Além dele, Mássimo Palanca, jogador italiano, afirma ter treze gols na bagagem. Ferenc Puskás também já marcou o dele, em uma partida entre Inglaterra e Hungria. Nomes como Maradona, Toni Kroos e Álvaro Recob também já surpreenderam os goleiros.
Certamente, o gol olímpico contribui para o espetáculo que é o futebol. Este lance traduz tudo aquilo que o esporte causa: emoção, surpresa e história. Dessa forma, cada golaço alimenta o sentimento daqueles que estão na arquibancada e que torcem para que, do futebol, surja ainda mais balaços na rede. Afinal, os torcedores merecem ser espectadores de tal obra de arte.
Foto destaque: Domínio público