Globo cancela Central do Apito e tira ex-árbitros das transmissões | OneFootball

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·21 de março de 2023

Globo cancela Central do Apito e tira ex-árbitros das transmissões

Imagem do artigo:Globo cancela Central do Apito e tira ex-árbitros das transmissões

Nesta terça-feira (21) a “Rede Globo” decidiu dar início a uma série de reformulações envolvendo as transmissões futebolísticas. O quadro Central do Apito, em que especialistas de arbitragem – a maioria composta por ex-árbitros – avaliavam os principais lances polêmicos da rodada foi cancelado pela emissora.

Além do final da Central do Apito, a Globo também decidiu mudar radicalmente as transmissões dos jogos. Após 34 anos – em projeto iniciado por Arnaldo Cézar Coelho em 1989 – a emissora não terá mais um ex-árbitro, ao lado do narrador e do comentarista, para falar sobre os lances que ocorrerem durante o duelo.


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Para finalizar, por conta do final das transmissões com comentaristas de arbitragem, a Globo decidiu demitir a dupla Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo. De acordo com informações do blog “Notícias da TV”, do “Uol Esportes”, o único ex-árbitro mantido na emissora foi Paulo César de Oliveira, que fará comentários sobre a arbitragem apenas em programas específicos, sendo a maioria no “SporTV”.

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Ainda de acordo com o “Notícias da TV”, o principal motivo, que fez a Globo decidir pelo cancelamento da Central do Apito e pela demissão do casal de ex-árbitros, foi a recepção do público. Nas redes sociais, tanto o quadro, quanto os comentários nos jogos, sofriam duras críticas em virtude de que, na maioria das vezes, eram feitas análises de forma a proteger o juiz, evitando críticas. Recebendo, inclusive, o apelido de “Central do Amigo”.

Assim como foi pioneira em 1989, ao criar o projeto de árbitros realizando comentários dos jogos, a Globo foi a segunda, das grandes emissoras, a “abrir mão” dos ex-árbitros, atrás apenas da Band. Canais abertos, como o SBT e a Record seguem utilizando a técnica, assim como a ESPN, que aposta em nomes de peso como Leonardo Gaciba e Carlos Eugênio Simon.

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