Coluna do Fla
·10 de janeiro de 2025
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O novo estádio do Flamengo é um dos grandes sonhos da Nação Rubro-Negra. Em 2024, o Mais Querido comprou o terreno do Gasômetro e agora precisa resolver algumas situações burocráticas para iniciar a construção. Porém, o novo presidente do Fla, Luiz Eduardo Baptista, irá reavaliar o projeto feito pela gestão de Rodolfo Landim e já tem algumas mudanças definidas, como o cancelamento da venda de cadeiras cativas.
Segundo informações do jornalista Rodrigo Mattos, a nova diretoria do Flamengo não concorda com as previsões feitas pela gestão de Rodolfo Landim. Isso porque, o antigo presidente pretendia receber cerca de R$ 150 milhões com a venda de cadeiras cativas, a fim de recuperar o valor gasto na compra do terreno do Gasômetro.
— Vou dar a versão das duas correntes: atual gestão e gestão anterior. Esse era um projeto do Landim, e ele tinha a intenção de arrecadar R$ 150 milhões para recompor o caixa do clube. Já que gastou aquele dinheiro na compra do terreno. Ele queria separar as contas do terreno, do futebol e do clube em geral: “Vamos repor para o clube esse dinheiro com a venda das cativas” — disse, antes de finalizar:
— A atual direção (do Flamengo), assim que ganhou a eleição, avisou o banco que não ia fazer esse projeto (das cadeiras cativas). O entendimento da atual direção é que o projeto não é bom, que não foi bem traçado, que não fazia sentido do ponto de vista econômico, que o estádio não está construído. […] O projeto do estádio inteiro será revisto — concluiu Rodrigo Mattos, durante programa do ‘Uol’.
Além disso, Bap trabalha com a possibilidade de adiar a inauguração do estádio do Flamengo. Visto que, existe a possibilidade do Fla não finalizar o projeto até 2029. Isso porque, o presidente pretende realizar as obras sem endividar o Mais Querido, o que demandaria tempo para conseguir receitas. Assim, a gestão do mandatário rubro-negro também conversa entre si acerca de um possível financiamento.
Ao mesmo tempo, o Flamengo está enfrentando um problema para avançar na construção do estádio. Isso porque, a Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro (Agenersa) está pretendo impedir o projeto. Segundo a empresa, 1% do terreno do Gasômetro pertence à marca Naturgy. Porém, o Mais Querido não pretende acatar ao pedido da agência de intervir no desenvolvimento da nova casa rubro-negra.