Gabriel Milito celebra conquista de título mineiro e explica mudanças táticas e substituições na decisão | OneFootball

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·08 de abril de 2024

Gabriel Milito celebra conquista de título mineiro e explica mudanças táticas e substituições na decisão

Imagem do artigo:Gabriel Milito celebra conquista de título mineiro e explica mudanças táticas e substituições na decisão

Na tarde de ontem (07), o Cruzeiro recebeu o Atlético pelo jogo decisivo do Campeonato Mineiro de 2024. O clássico foi realizado no Mineirão com torcida do mandante celeste. Contudo, mesmo com a casa cheia, o Galo virou o jogo e saiu pentacampeão após vencer por 3×1 os rivais.

Com a conquista do pentacampeonato estadual, um dos principais nomes do time alvinegro é o treinador argentino Gabriel Milito, que chegou ao clube há pouco mais de 10 dias e já tem feito grandes mudanças no elenco alvinegro e no futebol alvinegro.


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Ao fim do jogo, com o título garantido, sendo o primeiro da carreira do argentino, Milito falou sobre as mudanças táticas ao longo do jogo e explicou a motivação para isso.

“O primeiro plano não era jogar com linha de três, mas sim com dois zagueiros e dois de contenção, Battaglia e Otávio, para controlar muito bem a os meias deles, com Saraiva controlando o ponta-esquerda, e Arana controlando a subida do lateral-direito. Eles atacam muito no 3-2-2-3, então, com quatro defensores fixos, iríamos controlar seus três atacantes e, no meio, fazer quatro contra quatro: Otávio e Battaglia contra seus dois meias e Zaracho e Franco contra seus dois de contenção e jogar para cima com Hulk e Paulinho na linha de três. Era um mais atrás e outro mais à frente. Esse era o plano inicial porque tínhamos a certeza que um gol eles iriam fazer, mas não podíamos era tomar um gol de cara, para estar com a eliminatória viva o tempo todo”.

O treinador falou ainda sobre as mudanças após o gol sofrido e o que foi feito para o time buscar o empate e, consequentemente, a vitória.

“Depois do gol, não precisávamos de um, mas de dois. Decidimos jogar com um zagueiro e fechar Saravia e Arana, jogar com Zaracho e Alan Franco mais recuados, para fazer a saída com três e dois, Scarpa bem aberto e três ‘9’: Vargas, Hulk e Paulinho, contra os três zagueiros. Atrás disso e associando pelo setor direito, Scarpa e Igor Gomes. Aí, atacar muito mais pela direta e, quando possível, passava o Arana, junto a Paulinho e Zaracho pelo setor esquerdo”. “Precisávamos fazer o gol para ganhar, o empate não daria. Então, quando conseguimos empatar, seguimos com esse plano de jogo de ser bem ofensivos. E era muito importante finalizar os nossos ataques. Se os nossos ataques fossem interrompidos, eles poderiam contragolpear e aí, sim, estávamos com três mais dois: Saravia, Jemerson e Arana, mais Zaracho e Alan Franco para defender o ataque. Mas, se com esse posicionamento conseguíssemos não perder a bola e tentar finalizar, sabíamos que manteríamos eles no seu campo. Teríamos que fazer isso se quiséssemos conquistar a taça”.

Por fim, Milito comemora a conquista e afirma ter sido uma decisão arriscada de mudar o time ao longo do jogo, festejando a efetividade do plano traçado para a vitória.

“Saiu bem, mas tínhamos que correr esse risco, sabendo que, em qualquer contragolpe, poderíamos tomar outro gol. Para ganhar a taça, tínhamos que fazer essa troca que já havíamos analisado previamente, para tentar empatar e depois estar a frente para ganhar. Depois de passar à frente, modificamos, porque a equipe estava desgastada, passamos à linha de cinco, 5-4-1, para contra-atacar, como foi no terceiro gol, de Scarpa”.

Agora, o Galo foca no próximo duelo que será diante o Rosário Central, pela Copa Libertadores da América. O jogo será na Arena MRV na próxima quarta (10), às 19h. O clube busca vencer para se firmar na liderança do grupo G da competição.

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