Gabigol e a perigosa gestão de um fato com potencial polêmico | OneFootball

Por si só, uma figura do tamanho que Gabigol adquiriu em sua história no Flamengo, ao usar a camisa de outro clube, geraria repercussão naturalmente. Porém, a potencialização por ser o Corinthians, clube de grande massa e recentemente apontado como interessado em seus serviços, é imensurável. Disso, poucas pessoas são capazes de duvidar, independente do julgamento entre a reação ser exagerada ou não.

Oficialmente, o staff de Gabigol afirmou, categoricamente, que a foto “não é verdadeira”. Além disso, em seu perfil, o jogador usou como exemplo uma publicação com a tecnologia deep fakeonde ele, através da manipulação, divulga o chamado Jogo do Tigrinho. A base para a manipulação foi uma entrevista dara para o canal Podpah.

Entretanto, soa, no mínimo, estranho o fato do Flamengo estudar uma punição pesada ao atleta após a divulgação da imagem. Principalmente, quando se considera que a nota oficial do atleta menciona que ele estava em casa “com amigos e membros do Flamengo que são seus amigos também”.

Afinal, se estas pessoas estavam lá e a foto não é verdadeira, porque as mesmas ainda não saíram em defesa do camisa 10? Existe a necessidade de punição por algo que, alegadamente, não aconteceu? É difícil crer que não houve tempo para tal. Ainda mais, quando se menciona explicitamente se tratarem de amigos de um ídolo na história flamenguista.

Extracampo pesado

Em seguidas oportunidades, Gabigol deixou claro que não aceita as críticas por conta de seu comportamento no período de folga ou férias. Para ele, é necessária a avaliação de como tais situações impactam em seu desempenho. Algo que, naturalmente, acaba relacionado com o período de baixa técnica que o atacante vive no clube carioca.

Fato é que a gestão de tal situação não foi a mais correta. Especialmente, com a consequente punição dada pelo clube ao jogador