Füllkrug mostrou a que veio e estreou com gol, mas a Alemanha sofreu mais do que deveria no 1×0 contra Omã | OneFootball

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Trivela

·16 de novembro de 2022

Füllkrug mostrou a que veio e estreou com gol, mas a Alemanha sofreu mais do que deveria no 1×0 contra Omã

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A Alemanha não é uma seleção que inspira tanta confiança às vésperas da Copa do Mundo, especialmente pensando em sua história na competição. O Nationalelf possui bons talentos e deu uma animada a partir da chegada de Hansi Flick, mas anda devendo futebol, um problema que voltou a se repetir com constância ao longo de 2022. E o último amistoso dos alemães antes do Mundial passa longe de ser inspirador. A equipe ganhou de Omã num magro 1 a 0, em que tomou calor em certos momentos e precisou contar com a falta de pontaria dos adversários. Quem aproveitou a chance foi Niclas Füllkrug, uma das adições mais recentes do elenco, que estreou e já mostrou a que veio, metendo gol.

Omã até fez um papel razoável nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, ao vencer o Japão fora de casa e empatar com a Austrália. Mesmo assim, esperava-se bem mais da Alemanha, independentemente do mistão escalado por Hansi Flick. O 11 inicial do Nationalelf contava com Manuel Neuer, David Raum, Leon Goretzka, Kai Havertz e Leroy Sané – todos potenciais titulares. Ilkay Gündogan e Thilo Kehrer eram outros cotados para o 11 inicial. Já uma aposta diferente era Youssoufa Moukoko, uma possibilidade nova no comando do ataque, em sua estreia pela seleção principal aos 17 anos – caçula da Copa, completará 18 exatamente no domingo.


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Desde o primeiro tempo, Omã causou apuros à Alemanha. Tudo bem que não é a defesa titular, mas o velho problema de uma zaga desprotegida e com espaços em demasia às costas voltou a aparecer. Com isso, os azarões se permitiam acreditar e incomodavam nos contra-ataques. O Nationalelf até criou algumas chances depois dos 15, mas o goleiro Ibrahim Al Mukhaini parou Havertz na melhor delas. E não que a meta de Neuer estivesse a salvo, mas a imprecisão dos árabes era gritante. O melhor lance da Alemanha só veio nos acréscimos, numa pancada de Moukoko que bateu no pé da trave.

A Alemanha voltou para o segundo tempo com quatro mudanças. Joshua Kimmich era o principal nome que entrava, mas Füllkrug gerava mais interesse no lugar de Moukoko. O goleiro Al Mukhaini não transmitia segurança, mas passou a operar alguns milagres. E não que a defesa alemã estivesse tranquila, com problemas repetidos. Num jogo em que o Nationalelf demorava a resolver, a chance de uma surpresa continuava. Muhsen Al Ghassani chegou a perder um gol feito sozinho na pequena área e ainda vacilou em outro contragolpe, parado depois por impedimento. O respiro dos alemães só veio aos 35 minutos, num lance puxado por Havertz, até que Füllkrug recebesse na área e definisse rasteiro. O centroavante quase fez mais um, em tento anulado por impedimento.

Além do que não deu certo na parte tática e técnica, a Alemanha talvez ganhe um desfalque para a Copa. Lukas Klostermann precisou ser substituído ainda no primeiro tempo. O estado físico do lateral do RB Leipzig preocupava desde antes, com uma lesão que o tirava dos gramados desde agosto. O amistoso contra Omã marcava exatamente seu retorno, após ficar no banco dos Touros Vermelhos durante as rodadas mais recentes da Bundesliga. É uma posição carente do Nationalelf, ainda que Thilo Kehrer tenda a ser o titular por ali e Jonas Hofmann sirva de opção ofensiva. De qualquer maneira, esse último teste trouxe poucas razões para se animar.

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