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·15 de setembro de 2020

França x Itália: a superação da grande geração francesa

Imagem do artigo:França x Itália: a superação da grande geração francesa

A Coluna Marcas da Copa de hoje lembrará da grande final de Berlim da Copa do Mundo de 2006. O duelo foi entre Itália e França que eram grandes equipes, mas apresentavam dinâmicas diferentes de jogo. A Azzurra apresentava uma defesa muito constante, tanto é que havia levado apenas um gol até a final. Além de um bom sistema defensivo, o esquadrão de Marcello Lippi conta com jogadores muito técnicos e inteligentes, como Francesco Totti, Andrea Pirlo, Alessandro Del Piero e Luca Toni.

Por outro lado, os Bleus tinham uma grande geração, que contava com os talentosos Thierry Henry, Flourent Malouda, Franck Ribery e David Trezeguet. Além deles, contava com o genial Zinedine Zidane, que estava fazendo uma grande Copa do Mundo. O ataque era excelente, mas a defesa também não deixava a desejar, até a final tinha sofrido apenas dois gols.


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COMO ESTAVAM AS EQUIPES?

ITÁLIA

A Azzurra vinha fazendo grande Copa do Mundo, com partidas muito sólidas. A defesa era impecável e, quando tinha que impor o jogo, era muito forte também. Marcello Lippe foi muito genial ao montar o time, porque ele a escalou de uma forma que ficasse equilibrada, nem muito ofensiva e nem tanto defensiva.

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FRANÇA

O esquadrão de Raymond Domenech é formado por muitos jogadores talentosos. O quarteto ofensivo era formado por Henry, Malouda, Ribery e Zidane. Portanto, o camisa 12 e os meias abertos eram comandados pela maestria de Zizou. A defesa não era o centro das atenções da equipe, mas não deixava a desejar.

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E A BOLA ROLA…

1° TEMPO

O jogo começou a todo vapor. E, logo nos primeiros minutos, Malouda foi derrubado por Marco Materazzi dentro da área. Bater um pênalti em uma final de Copa do Mundo não é fácil, mas para Zidane pareceu que era em um amistoso. O craque converteu a cobrança de cavadinha. Assim, a bola resvalou no travessão e entrou. Portanto, a França abriu o placar no início e se aproximava da conquista.

Por outro lado, o gol não abalou a Azzurra. A Seleção Italiana começou a pressionar os Bleus em busca do empate, principalmente em bolas paradas. Até que aos 19 minutos, Andrea Pirlo cobrou um belo escanteio na cabeça de Materazzi, que empatou o jogo. Ou seja, o zagueiro, que havia sido o vilão no lance do pênalti, rapidamente se redimiu.

Depois do empate, a Itália continuo pressionando a França com ataques aéreos. Próximo do final da primeira etapa, Luca Toni acertou o travessão após outro cruzamento de Pirlo. E a primeira etapa terminou empatada. O jogo foi completamente aberto para o 2° tempo.

2° TEMPO

Os últimos 45 minutos da Copa do Mundo se iniciaram e foram eletrizantes. A Itália tinha um grande sistema defensiva, entretanto a França tinha Thierry Henry, que estava com a intenção de não dar paz para Fabio Canavarro e companhia. O esquadrão de Raymond Domenech estava mais agressivo que no primeiro tempo, mas a Azzurra não estava morta. Aos 61 minutos, Pirlo cobrou uma falta na cabeça de Luca Toni. O atacante fez o gol, porém estava impedido.

A partida continuou bastante movimentada, mas sem chances claras. A França ficou mais com a bola, buscou mais o gol, entretanto não criou nada que assustasse Gianluigi Buffon. A segunda etapa acabou empatada, ou seja a final iria para a prorrogação.

PRORROGAÇÃO

Como em qualquer prorrogação, as equipes não queriam se expor na defesa, portanto não buscavam o ataque com tanta frequência. O único lance perigoso do 1° tempo foi a cabeçada de Zizou, que exigiu grande defesa de Buffon.

Os times de Raymond e Lippe já não “tinham mais perna”. O jogo havia sido de muita intensidade. Portanto, era esperado que no último tempo de prorrogação as seleções não criassem tantas chances. E foi exatamente isso que aconteceu. O único momento que agitou o final da partida foi a famosa cabeçada de Zinedine Zidane em Materazzi. O lance é um dos mais conhecidos de todas as Copas e foi o último momento do craque francês nos gramados.

ITÁLIA E FRANÇA LUTARAM ATÉ O ÚLTIMO MOMENTO

O duelo foi muito emocionante, e muito disputado do começo ao fim. França e Itália fizeram uma das melhores finais de todos os tempos, e o campeão foi decido nas penalidades. Ambos os planteis mereciam o título, mas campeão do mundo só seria um.

A disputa por pênaltis foi muito emocionante. Os batedores cobraram muito bem as cobranças. Buffon e Barthez não tiveram chances em nenhuma, entretanto na cobrança de Trezeguet, a bola foi na trave, e a Itália passou a só depender dela para vencer. Na 5ª cobrança, Fabio Grosso, um herói improvável, marcou e consagrou a Azzurra campeã do mundo.

Foto Destaque: Reprodução/IG Esporte

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