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·10 de março de 2024
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·10 de março de 2024
O Fortaleza entrou em campo para o duelo deste domingo (10) contra o Maracanã - pela ida das semifinais do Cearense - usando uma camisa com "marcas de sangue".
Foi uma referência ao atentado ao ônibus que levava a delegação tricolor após jogo contra o Sport em Recife, no último dia 22.
Nas costas, estava escrito "1,5 centímetro", destacando o número que quase ocasionou a morte de um dos jogadores feridos na cabeça.
Comissão técnica e atletas deixaram o vestiário da Arena Castelão rumo ao gramado usando a peça.
De acordo com o Laion, a ação "reforça a busca pela justiça sobre a tentativa de homicídio que a delegação tricolor sofreu há 18 dias na capital pernambucana e que deixou seis atletas feridos".
Titi e Escobar seguem sem ficar à disposição de Vojvoda. Já Dudu voltou a ser relacionado neste domingo.
João Ricardo, Brítez e Lucas Sasha foram os outros atletas que tiveram ferimentos após pedras e bombas terem sido arremessadas na lateral do ônibus.
O que quebrou vidros e destruiu parte da estrutura interna do veículo.
Igualdade em campo
O Laion, que atuou como visitante, empatou em 1 x 1 com o time da cidade de Maracanaú.
Guilherme abriu o placar para o Maracanã, aos nove minutos.
E Lucero igualou aos 14 da etapa final.
O jogo da volta - também na Arena Castelão - será no próximo domingo (17).
Julgamento à vista ⚖️
O Sport estará em foco na sede do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na próxima terça (12).
Data em que será julgado por conta do atentado praticado por torcedores do clube.
O Rubro-Negro pernambucano já vem cumprindo punição preventiva de não ter seus torcedores nos jogos válidos por competições organizadas pela CBF - quando é mandante ou joga fora de casa.
Até o momento, o Sport não teve torcida quando visitou Trem, do Amapá, e o Altos, do Piauí.
O julgamento apreciará possíveis novas punições ao clube, que, por sua vez, tenta a reversão da penalidade atual.
Foto: Mateus Lotif / Fortaleza EC
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