Força que vem do banco: metade dos gols do Fluminense no Mundial saíram dos reservas | OneFootball

O Fluminense chega à semifinal da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025 ostentando uma marca curiosa: dos oito gols marcados até aqui, quatro foram feitos por jogadores que começaram no banco de reservas. O dado revela uma das principais armas do time comandado por Renato Gaúcho: a força do elenco e o impacto imediato das substituições.

O primeiro impacto veio contra o Ulsan Hyundai, ainda na fase de grupos. Nonato e Keno entraram na segunda etapa e marcaram dois dos quatro gols da vitória crucial diante dos coreanos, os outros foram de Arias e Freytes. Já nas oitavas de final, contra a Inter de Milão, Hércules saiu do banco e, novamente, decidiu: faz o gol da vitória por 2 a 0 nos acréscimos, após Cano ter aberto o placar. Nas quartas, diante do Al-Hilal, o filme se repetiu. Martinelli abriu o placar, e Hércules, mais uma vez vindo do banco, marcou o gol da vitória e da classificação diante dos árabes.

Ou seja, Nonato, Keno e Hércules (duas vezes) são os responsáveis pelos quatro gols que saíram do banco, exatamente metade da produção ofensiva tricolor até aqui no Mundial. Esse dado evidencia a leitura de jogo do Renato e o preparo do elenco para manter a intensidade até o apito final.

A estreia contra o Borussia Dortmund terminou sem gols, assim como o confronto diante do Mamelodi Sundowns. Mas quando a rede balançou, as substituições fizeram a diferença.

O retrospecto demonstra que, além do time titular, o Flu tem um banco capaz de mudar partidas. Um trunfo importante para o confronto contra o Chelsea, nesta terça-feira (8), às 16h (de Brasília), no MetLife Stadium, valendo vaga na final da Copa do Mundo de Clubes.