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JB Filho Repórter

·10 de maio de 2025

Foi um pecado o que aconteceu na Arena

Imagem do artigo:Foi um pecado o que aconteceu na Arena

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  • Um empate com um avanço a avaliar, mas muito a lamentar. A melhor coisa que podemos dizer é que tem um time organizado em campo. A pior coisa, é que esse time é estático. Fica cada um na sua e ninguém se ajuda. A palavra solidariedade precisará entrar no vestiário gremista. Ou os caras começam a correr pra ajudar uns aos outros, ou vai ficar impossível evoluir.
  • Mano começou com Nathan Pescador no meio. Pra mim, só pode ser uma tentativa de recado. Tentou dar uma luz alta no Cristaldo e Monsalve. Em campo, não deu certo. Nathan saiu vaiado. Talvez, tenha sido a última chance dele com a camisa do Grêmio.
  • O primeiro tempo é sonolento. Lembra do que eu falei dos caras estáticos? Então, foi isso.
  • Um ponto que preciso fazer justiça é: ao que tudo indica, Mano tá apostando em não tomar gol, ganhar confiança no jogo e depois ir saindo, de mansinho, para tentar marcar seu gol. Sim, estou tendo boa vontade, pois acredito que é pensada essa segurança no jeito de jogar no primeiro tempo.
  • Se isso é verdade, também é muito verdade que não há nenhuma jogada combinada aparecendo. Eu sei que não tem tempo de treinamento, mas alguma coisa combinada, poderia aparecer. E perceba que uso combinada, não ensaiada. Já que não tem tempo de treinar, pelo menos idealiza alguma estratégia para ver se acontece algo diferente. 
  • Se pegarmos toda a partida, só tem o gol e a bola na trave do Arezo, em um escanteio. Ponto. Deu. Só isso.
  • Continuando, no segundo tempo, o time só melhora quando Mano sacou o Nathan e colocou Monsalve. O colombiano entrou bem hoje. E fazia tempo que isso não acontecia. Se tivesse a vitória, diriamos que ele tinha sido o diferencial, que mudou o jogo em favor do Grêmio. É de se pensar que, talvez, a luz alta possa ter funcionado.
  • Amuzo pela primeira vez mostrou ao que veio. Tava na hora dele mostrar o porquê o buscaram na Europa. Pegou uma bola, carregou e finalizou na entrada da grande área. A primeira jogada dele desde que chegou. Nesse lance, mérito do Monsalve, que fez o lançamento longo.
  • O pecado foi o gol sofrido, segundos depois. Não deu nem tempo de comemorar. Um gol muito fácil de ser evitado. Afinal, o time estava todo alinhado, todo mundo encaixado na marcação. Aliás, quase todo. O Jemerson saiu da posição, avançou fora da área, e deixou seus companheiros na mão, mais uma vez. Ele avançou e forçou o Serrote a tentar salvá-lo. Resultado? O Pitta ficou livre para marcar, onde deveria estar o Serrote. Um erro individual, que vira coletivo, por conta do Jemerson.
  • Não dá pra aceitar marcar aos 87 minutos de jogo e tomar o empate aos 89. É caso de estudo isso. Poxa, acabou de fazer gol, na tua casa, o nível de atenção e adrenalina tem que ser o máximo. É só ser inteligente. Isso não é o treinador, isso é do jogador.
  • Tô começando a ficar dividido com o Kike. O ponto positivo é que ele é o que mais se entrega, o que mais tenta jogadas. O negativo é que precisa começar a dar resultados nestas tentativas. Só tentar e tentar pouco ajuda. Em um time cheio de problemas, ter vontade e disposição é grande coisa. Agora, o resultado final das jogadas precisa ao menos gerar um perigo, uma chance clara de gol. Tá distante disso.
  • Volpi voltou a ser salvador. Pegou uma cabeçada que foi de cinema. Vai para as maiores defesas da Arena. Ponto importante. 
  • A dupla de volantes com Camilo e Dodi dá o poder de marcação que nitidamente o Mano tá apostando para não levar gol. O problema é que eles colaboram para a falta de criatividade do time também. Eis um ponto a refletir.
  • Alysson não conseguiu desempenhar. E só registro isso. Não tenho como colocar nada nas costas de um menino que tá começando sua vida no profissional.
  • Por fim, fecho com o Briathwaite. Por um bom tempo, a bola não chegou. Ele foi prejudicado. Agora, tá começando a chegar mais perto da zona dele. Tá na hora de entregar mais.
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