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JB Filho Repórter

·04 de junho de 2023

Foi (mais) um jogo com a cara do Inter

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  • Bom, jogo das frases prontas, né? Um ponto na Vila nunca é ruim, mas era o típico jogo que dava pra ter ganhado. Era só ter feito um pouquinho a mais. Um mínimo diferencial e a vitória aconteceria.
  • Aliás, foi mais um jogo que é a cara do Inter. Pelo menos em 2023, é a cara do Inter. Joga bem os primeiros minutos, cansa, vai morrendo pro intervalo e volta mais cansado ainda no segundo tempo. Soma-se a isso ao fato do Santos tá numa fase terrível e ficou horrível é de assistir.
  • Mais quando eu falo que é um jogo a cara do Inter é pela questão física, mas também porque é um time onde não dá pra se esperar o algo mais. Luiz Adriano faz o gol do 1 x 0 com três minutos de jogo. 10 minutos depois, ele perde um gol que era só escolher o canto pra chutar. Bateu pra fora. Já tinha sido assim no jogo em que marcou no Beira-Rio, contra o Metropolitanos, e perdeu outro logo em seguida. Ou seja, não dá pra esperar o algo a mais. Não dele.
  • Assim como também não tem como esperar algo a mais do Keiller atualmente. Por justiça, não acho o gol uma falha glamorosa dele. O próprio Lucas Lima foi pra entrevista dizer que, apesar da batida da falta ter sido no canto dele, tinham quatro ou cinco santistas impedindo a visão. Isso, de fato, tornou o lance complexo. É só olhar a câmera invertida que não tinha como o goleiro ver. Só que, nestes casos, tu precisa do algo a mais do teu goleiro. E, hoje, com Keiller, não tem isso. O Inter não tem esse algo a mais. É o basicão e olhe lá.
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Ricardo Duarte/Inter

  • Então, fica até chato todo jogo ter que se repetir. Só que o campo mostra sempre a mesma coisa, não tem como vir aqui inventar. O Inter joga bem por 30 minutos e para. Depois, quando precisa de algum diferencial, não tem. Ponto. Fim. É isso.
  • Como ponto positivo principal é claro que tá o empate fora de casa. Quem sabe a manutenção da quarta partida sem perder. Ok. Tentando ser muito otimista. Porque não vejo nada tão grandioso a ser comemorado.
  • Tá, pra ser justo, eu tô quase formando a opinião que a forma de jogar, com tripé no meio-campo, é a melhor que esse time poderá render. Sim, como foi ano passado. Com um volante na frente da zaga, com Johnny e De Pena de meias que vão e voltam e com mais o Alan Patrick articulando. Acho que ainda falta o equilíbrio da ponta direita, que já o Wanderson ficou na esquerda, mas é um caminho. Quem sabe o Bustos vira o ano novo e entra em 2023… Vai que, né?
  • Sim, porque Mano mudou no segundo tempo e não deu nada bom. Tirou De Pena pra colocar o Jean Dias e abrir dois pontas. Nada novo aconteceu. Tanto, que uma hora o Mano foi pego falando algo pro Luiz Adriano no sentido de: “eu sei que tá ruim…”
  • E, sim, o Inter tá ruim. Neste jogo, o Santos também estava ruim. Foi um jogo ruim. Acho que todos serão assim. Pelo menos a data FIFA tá chegando. Tem só mais dois jogos, Nacional, quarta, e Vasco, no domingo. Depois, terão 10 dias pra fazer o time ter algum fôlego. Pelo menos isso.
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Ricardo Duarte/Inter

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