Jogada10
·16 de junho de 2025
Fluminense já teve projeto para comprar equipe nos Estados Unidos; entenda

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·16 de junho de 2025
Atualmente, o mundo globalizado trouxe ao futebol clubes que construíram verdadeiras redes, como é o caso do Manchester City, com equipes pelo mundo. Nesse sentido, no futebol brasileiro, John Textor, dono da SAF do Botafogo, também possui ações em outros clubes, como o Lyon, da França, mas no passado, o Fluminense também teve uma ideia semelhante. A informação é do portal “ge”.
Afinal, o Tricolor de Laranjeiras, em 2013, idealizou um projeto para comprar um time de futebol nos Estados Unidos, algo que não saiu do papel.
O intuito inicial era encontrar uma equipe norte-americana para acelerar o plano de expansão internacional do Fluminense. Essa era a busca do então presidente Peter Siemsen (gestão entre 2011 e 2016), que tentava encontrar novas fontes de receita e ter uma franquia numa liga secundária (NASL ou USL).
“Pensamos que, depois que a nossa base estivesse reestruturada, em adquirir um clube ou ter um time satélite no mercado internacional. O Fluminense produzia muitos jogadores, mas muitos não eram aproveitados no time profissional. Escolhemos os Estados Unidos por ser um mercado em desenvolvimento. Nós também ganhamos uma boa percepção no mercado americano por participar da criação e desenvolvimento da Flórida Cup”, disse Peter Siemsen, em contato com o portal “ge”.
Na ocasião, o clube carioca apresentou a ideia em um evento norte-americano, organizado pela Latin American Business Association (LABA). Peter ressaltou que existiam poucas categorias de base nos Estados Unidos, sendo quase todas atreladas a colégios e universidades.
Ricardo Villar foi o principal parceiro nesta ideia, já que jogou profissionalmente na liga americana e atualmente é CEO da FC Series e da Global Soccer Consultant Florida Citrus Sports.
“Nós levantamos duas cidades. Charlotte foi a principal e (o negócio) estava mais aberto. A outra era Jacksonville. Charlotte hoje é um grande hub da MLS e os valores para investir eram baixos na época. A parte técnica envolvia um ativo para um clube que poderia crescer. Pode ver, o valor de todas as franquias cresceram de lá para cá. Na época, para comprar uma franquia na USL, era coisa de US$ 500 mil, muito baixo. Hoje é outra realidade. Mas para fazer um pulo para a MLS, era um investimento maior”, contou Ricardo.
Por fim, de acordo com Vilar, o lado financeiro pesou para que o projeto avançasse. O projeto, então, migrou para outro continente, com o SFK Samorín, da Eslováquia, algo que durou até 2019.
“O que impediu de avançar nos Estados Unidos foi a desistência de um investidor. Então, acabamos optando pelo Samorín, porque era um custo bem mais baixo e estava na Europa. Lá, tivemos sucesso com alguns jogadores, como Evanílson e Marlon Freitas”, concluiu Peter.