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·01 de agosto de 2025

Flamengo x Galo: coletiva de imprensa com Cuca

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Pergunta: O que foi diferente para o Atlético sair com o resultado positivo hoje? Fale um pouco da importância do Rony na roubada de bola no lance do gol… Ele não foi tão bem ofensivamente, com a bola nos pés, mas teve esse papel importante…

Cuca: “Quando você joga duas, três vezes contra o Flamengo em 10 dias, existem estudos. Eles têm comissão técnica boa, assim como a minha também é. Os meninos estudam onde eu posso tirar vantagem, o que eu não devo fazer. Eles analisam e nós também analisamos. Se vier fazer a mesma coisa, é igual numa batalha, ataca por um lado e ataca novamente. Isso te faz ser previsível. Mudamos algumas peças, alguns jogadores, o sistema também. E fizemos um jogo bastante consistente, assim como foi no domingo também. Hoje, fomos mais felizes também, fizemos o gol”.


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“Sofremos no final, foi mais um sofrimento por culpa minha. Quando perdi o Renzo (Saravia), pensei em colocar um zagueiro e colocar o Lyanco na lateral, melhorando a bola aérea defensiva. Mas eles tinham o lado esquerdo inteiro renovado, com 15 minutos de jogo para acontecer. E pegaram meu time cansado naquele setor. Tive que balançar o time para cá e sofremos uma pressão. Fora isso aí, acho que fizemos uma partida boa e merecemos vencer”.

“É o primeiro jogo, mas uma vitória difícil. Poucos times vem aqui e vence o Flamengo contra 60 mil pessoas empurrando do jeito que empurrou”.

Pergunta: Meus sentimentos pela passagem do seu irmão. O primeiro tempo contra o Flamengo já foi e o Galo joga pelo empate no jogo de volta. O que pensar dessa vitória para o jogo na Arena MRV? E antes desse jogo, tem a partida contra o Bragantino, tendo que vencer já que o Atlético não está bem no Brasileiro. O Dudu pode jogar domingo…

Cuca: “Obrigado pela solidariedade pela morte do meu irmão. É uma coisa que todos vão passar por isso, mas nunca estamos preparados. Muito duro, ainda mais sendo repetindo. Machuca muito. Obrigado ao pessoal do Maracanã que colocou a imagem dele lá, um presente para o Amauri.

“O jogo da volta pode mudar tudo. O Flamengo contratou jogadores extraordinários, três já jogaram hoje. Temos que tomar muito cuidado, ser cauteloso. O futebol é fásico. Não tem no campeonato do mundo, com algumas exceções, que os times começam e terminam no mesmo nível. Sempre tem uma queda de produção. E os times que se saem melhor é o que administram para que essa queda seja em curto tempo. São jogos duríssimos que estamos vivendo, mas conseguimos fortalecer mais o nosso time, com mais opções, voltando jogadores que estavam lesionados, que são importantes. O Arana voltando, o Dudu podendo jogar. Vamos nos fortalecendo. A recuperação no Campeonato Brasileiro vai existir também, temos dois jogos a menos em casa, contra Sport e Fortaleza. Temos um compromisso duro contra o Bragantino. Mas o que a gente terá de volta é o 12º jogador, que é a torcida. Tenho certeza que no domingo eles vão encher a nossa Arena, porque viram hoje o time que queriam ver, um time que luta, se entrega, se doa, como tem que ser a equipes do Galo”.

Pergunta: Nesse contexto, o Galo viveu momentos de pressão, a torcida conversou com os atletas. O que essa vitória pode representar para o vestiário do Atlético? O duelo não está decidido, mas uma vitória como essa deixa o torcedor bastante satisfeito.

Cuca: “O que acontece: no jogo contra o Flamengo pelo Brasileiro, domingo passado, a gente não jogava pelo resultado. A gente jogava pelo resgate de muita coisa, da autoestima, da dignidade que é cobrada. Dos problemas que tivemos financeiros, mas foram postos em dia. Estamos expostos. E tudo isso aí colocamos em xeque. O resultado era importante, mas o mais importante éa jogar de igual para igual, dentro da nossa grandeza. E fizemos um jogo igual. Hoje também, até os 35′ do segundo tempo. E conseguimos vencer. Isso, não tenha dúvida, motiva o torcedor, a imprensa, e principalmente os jogadores. A dificuldade vai existir. Mas, agora, poderá vir um vento a favor”.

Pergunta: Claro que está em aberto, você falou muito sobre resultado, faltava o resultado. E ele veio hoje. Isso dá tranquilidade para você poupar jogadores diante do Bragantino?

Cuca: “Também porque no meio da semana que vem tem o Godoy Cruz, que é um dos fortes objetivos nossos a Sul-Americana. Então, a gente vai, sem dúvidas, fazer um rodízio dentro do necessário, um controle de carga que é feito junto com a fisiologia, a preparação física, conversando com o jogador. E oportuniza-se para outros atletas. A gente vai fazer o melhor possível para não perder jogador machucado, pois o prejuízo é maior”.

Pergunta: A gente teve, hoje, um time muito competitivo. Recentemente, houve turbilhão de situações. Uma vitória como essa, você que sempre pregou a unidade no Atlético e com a torcida, fala pra gente a importância de uma vitória para a torcida voltar a jogar junto com o time…

Cuca: “Veja, a gente jogou com Gabriel Menino e Igor Gomes contra o Palmeiras. Foi ruim, o Menino saiu aos 30′ do primeiro tempo. Foi aquele dia. Eu converso com eles, é aquele dia. E hoje jogou o jogo inteiro. A gente recupera e dá o direito do jogador voltar a se recuperar. O Igor fez uma grande partida, sendo bastante cobrado. O Fausto Vera estava um tempo atrás sem… É um jogador importante, foi titular, hoje entrou. O Renzo, o Igor Rabello… Há reforços dentro do elenco. Subindo o nível e a confiança, eles vão ajudar um tempão também. O jogador precisa de confiança”.

Pergunta: Sobre o Cuello, ele convive com lesões físicas na temporada. E hoje conseguiu um gol memorável. Como analisa a temporada do jogador?

Cuca: “Ele foi meu jogador no ano passado, no Athletico-PR. Veja como são as coisas: ele teve uma época no Athletico que ele ficou quase dois anos sem fazer gol. Quando ele entrava, era muito cobrado. Eu sabia que ele era um bom jogador, os torcedores de verdade do Athletico também sabiam. Mas havia uma cobrança em cima dele. Foi muito útil e bem vendido ao Galo. Aqui, ele se tornou uma peça fundamental para nós. Quando não temos ele, sentimos muita a falta. Ainda perdemos o Arana, o nosso lado esquerdo. E o Cuello não está 100%. Ainda vai subir de produção, vai melhorar, porque está voltando de lesão agora. Tem tudo para subir um pouco mais a parte física e, naturalmente, a parte técnica. Está fazendo jogadas bonitas, jogador que arrasta, tem muita força, e foi muito feliz em fazer o gol”.

Pergunta: No último domingo, aconteceu uma situação envolvendo o Wallace Yan com o Hulk e, agora, o Lyanco. Você sentiu uma falta de respeito do jovem jogador do Flamengo para com o Galo? O Hulk comentou algo no vestiário?

Cuca: “Isso é lá dentro do campo, lá acontece de tudo. O cara está de cabeça quente, com o sangue fervendo, aí ele escuta uma coisa, fala outra, xinga. Mas, com o tempo, ele vai acalmando, vai amadurecendo. É normal, não devemos levar tudo a ferro e fogo. Lá dentro do campo é outro mundo, e temos que saber diferenciar”.

Pergunta: Queria que você retomasse a visão dessa eliminatória, com o Galo em vantagem no placar, vai jogar em casa, mas o elenco do Flamengo muito forte…

Cuca: “Uma análise que está totalmente aberto, um gol, qualidade que o Flamengo tem. Jogadores que chegaram agora, também, jogadores de seleção. Eles, certamente, vão enriquecer ainda mais o time. Fica aberto. Uma bola que você sai jogando errado, acontece alguma coisa, e acabou a vantagem. É saber jogar o mata-mata, mas o principal de tudo é esse espírito aí que tivemos hoje. Se tivermos isso mais vezes, vamos colher coisas boas até o fim do ano…”

Pergunta: O Alexsander entrou na partida, quais os planos para ele?

Cuca: “O Alexsander entrou prematuramente, ele ainda está no fuso horário de lá, que é de sete horas. Não conhece ninguém, não conhece o nosso estilo. Mas precisávamos dele hoje, conversamos com ele sobre como ele se encaixaria, como ele gosta de jogar. E ele vai nos ajudar muito. Penso que a gente trouxe ele para tentar fazer o Rubens que a gente tinha. O Rubens tinha muita força, mas ele tem qualidade e vamos trabalhar para ele ser o segundo volante”.

Pergunta: No lance do gol, parecia um lance de bobinho para cima do Rony, mas foi importante para fazer essa pressão…

Cuca: “Ele é muito importante. O torcedor tem que entender que o que aconteceu com ele já passou, são águas passadas, não devemos guardar mágoa de ninguém, o perdão é divino. E o Rony fazendo das tripas coração, como ele faz no jogo, já será perdoado, já. É isso que a torcida quer dele. Ela não quer gol, ela quer entrega. O gol é consequência de tudo que ele fez no jogo. Então, ele joga na ponta direita, na ponta esquerda, ele até rende mais quando tá de 9, porque ataca os espaços, incomoda o adversário, como uma bola que ele estourou aqui e cruzou pro Cuello. Numa dessas persistências dele, foi onde fizemos a roubada de bola e o nosso gol”.

Pergunta: Você falou do Alexsander, tem o Biel que estreou no outro jogo. O Atlético deu umas possibilidade de reforços. Como você tem analisado essas chegadas diante das três competições?

Cuca: “Eu falei isso antes, também. Nós estamos nos fortalecendo de jogadores que voltarma do DM e jogadores contratados, jovens, pode ser que chegue mais um, não sei. Estamos fortalecendo o nosso elenco, que é um bom elenco e ficará mais forte ainda”.

Pergunta: Queria que você destacasse a entrega dos jogadores hoje, principalmente na aplicação tática. Tivemos o Keno em 2021 reclamando que você o mandava marcar. E a gente teve uma reclamação do Igor Gomes sobre isso. Mas hoje é a demonstração que você tinha razão.

Cuca: “É assim, o Keno fez os dois gols do título. Se você olhar o Bayern jogador, os caras roubam a bola lá no ataque. Não quero que ninguém seja marcador de correr atrás dos outros. Ataque a bola! Tente roubar a bola no campo de defesa do adversário, que aí eu consigo colocar minha zaga lá em cima. Se você não consegue roubar a bola no campo de ataque, tenho que colocar a zaga lá embaixo. Isso se alterna no jogo, uma pressão mais alta, uma linha mais recuada. E um chorinho aqui e ali faz parte, também, não tem problema”.

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