Flamengo trava investida do Atlético-MG por Allan | OneFootball

Allan não vai trocar o Flamengo pelo Atlético-MG nesta janela de transferências. O clube mineiro fez contato nos últimos dias para saber as condições para o retorno do volante, mas a diretoria rubro-negra sequer abriu negociação com o rival.

A tentativa do Atlético não passou de uma consulta, já que o departamento de futebol do Mengão avisou que conta com o meio-campista para o elenco e não deseja negociá-lo. A informação é do portal 'ge'.

Allan foi contratado pelo Flamengo por R$ 43 milhões em julho de 2023 após se destacar no time mineiro por três temporadas. Contantes lesões e oscilação de desempenho em campo, no entanto, atrapalharam a passagem do volante com o Manto Sagrado até o momento.

O meia participou de 19 dos 31 jogos do Rubro-Negro nesta temporada (61%), sendo sete como titular e 12 saindo do banco de reservas. Ele teve boa sequência no mês de abril e começou a ganhar espaço, mas lesão muscular na coxa direita o fez desfalcar a equipe por quatro jogos.

O retorno foi já como titular contra o Desportivo Táchira, quando voltou a sentir dores musculares e ficou de fora da partida contra o Fortaleza. Agora, já treinando com o grupo, a expectativa é que chegue 100% na Copa do Mundo de Clubes. No total, Allan tem 73 partidas desde a sua chegada ao Flamengo.

Flamengo adota 'fair play financeiro' para clubes brasileiros

As negociações do Flamengo com clubes brasileiros passou por uma mudança importante a partir de 2025. Diante das constantes inadimplências, o presidente Luiz Eduardo Baptista determinou que o clube só aceite negociar com equipes do país mediante pagamento à vista ou apresentação de garantias bancárias.

“Isso foi uma ordem do presidente para os clubes brasileiros. Aqui não podemos nos queixar à Fifa diretamente. Tem um órgão intermediário da federação a quem temos que apresentar a queixa. Mas demora muito tempo."

"Com os clubes estrangeiros não há problema, recorremos à Fifa e eles dão o 'transfer ban'. Como isso não acontece no Brasil, tivemos que impor medidas para não ficar a ver navios. Ou pagam à vista ou apresentam garantias. É um montante grande, dava para comprar um jogador”, explicou o diretor José Boto, em abril.

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