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·24 de julho de 2025
Flamengo tem números impressionantes de bola parada após chegada de Rodrigo Caio

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·24 de julho de 2025
A vitória por 2 a 1 sobre o Red Bull Bragantino, nesta quarta (23), teve assinatura da bola parada. Léo Pereira marcou de cabeça após falta cobrada por Arrascaeta e confirmou a virada do Flamengo em Bragança Paulista. O gol, além de garantir a primeira vitória da história do clube como visitante no confronto, reforça o bom momento do time nas jogadas ensaiadas desde a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica.
De lá para cá, o time já marcou 8 gols nesse tipo de lance e sofreu apenas 1 em 14 jogos, que foi contra, em cabeçada de Pulgar contra o Bayern. A melhora passa por um trabalho coletivo, como destacou Filipe Luís recentemente, com participação dos analistas e do ex-zagueiro Rodrigo Caio, que substituiu Daniel Alegria na comissão.
A decisão de dividir a responsabilidade das bolas paradas entre diferentes membros do estafe tem dado resultado, tanto ofensiva quanto defensivamente. Apenas dois dos oito gols marcados pelo Flamengo em bola parada desde a mudança na comissão foram de pênalti, convertidos por Arrascaeta contra o Palmeiras e Jorginho contra o Bayern.
Os outros seis nasceram de escanteios ou faltas levantadas na área, com destaque para Léo Pereira, Danilo e Pedro, protagonistas de lances treinados no Ninho do Urubu. Destaque para as últimas duas vitórias com a marca da bola parada: Pedro fez o gol da vitória contra o Fluminense e Léo Pereira empatou a partida com o Red Bull Bragantino.
Gols do Flamengo de bola parada desde a chegada de Rodrigo Caio (maio/2025)
Gol sofrido de bola parada (contra):
Apesar do levantamento considerar apenas bolas paradas tradicionais, como escanteios, faltas laterais e pênaltis, vale o destaque para a jogada ensaiada do Red Bull Bragantino. O lance do gol nasceu de uma saída de bola ensaiada. Por ser uma jogada com a bola em movimento desde o campo de defesa, ela não entrou na contagem estatística de bolas paradas.
O trabalho, segundo o próprio técnico Filipe Luís, agora é dividido entre os analistas e Rodrigo Caio. A saída de Daniel Alegria, em maio, foi motivada por esse desejo de mudanças na bola parada: "Está ajudando também nas bolas paradas junto com o Marcinho, nossos analistas. As jogadas foram preparadas e treinadas", explicou Filipe após a troca.
Além disso, jogadores também destacam a contribuição de Rodrigo. Luiz Araújo, por exemplo, revelou que a jogada de gol contra o Táchira foi discutida e ajustada com base nas instruções do novo auxiliar.
“O Rodrigo Caio, desde que chegou, vem nos ajudando muito. Sempre fazemos algumas jogadas. Sabíamos que eles marcavam individual, então o Léo ficou atrás e conseguiu atacar”, contou o atacante. A fala evidencia que as jogadas têm sido pensadas com base no perfil do adversário, outro sinal de evolução tática.