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·17 de maio de 2022

Flamengo promete tentar reverter decisão polêmica da Conmebol

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A última segunda-feira foi de surpresa negativa para a torcida do Flamengo. A Conmebol proibiu a entrada de instrumentos na partida contra a Universidad Católica nesta terça (17). No entanto, quem também não aprovou a determinação foi a diretoria rubro-negra, que promete tentar reverter a decisão da entidade.

Conforme divulgou Venê Casagrande, o diretor de relações externas do Flamengo, Cacau Cotta, estará presente em uma reunião na manhã de terça com a Conmebol. A reunião já acontece normalmente em dias de jogos para resolver questões pendentes do duelo. Contudo, o encontro de logo mais promete, porque o Flamengo discorda da atitude da entidade. “Não faz sentido poder no Chile e na Argentina e aqui não”, comentou Cacau.


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A notícia veio à tona na noite da última segunda-feira após divulgação da torcida Fla-Manguaça. A organizada recebeu uma notificação do Batalhão Especializado em Policiamento em Estádios (BEPE), proibindo a entrada de bateria na partida. Ao receber a informação, a torcida se pronunciou nas redes sociais para rebater a Conmebol. Além disso, a nota também relembrou o caso de racismo e violência que aconteceu no Chile, contra a torcida do Flamengo.

“Acabamos de ser surpreendidos com uma notificação do BEPE em que a CONMEBOL proibiu BATERIA na Libertadores. É inacreditável a instituição tomar atitudes incabíveis e imensamente desnecessárias para coisas fúteis e fechar os olhos para o RACISMO.A que se deve essa proibição? Qual o motivo? Qual o fundamento, Libertadores? Estão acabando com a essência das Arquibancadas e cada vez mais, afastando o verdadeiro torcedor”, questiona a torcida organizada.

Relembre o episódio contra a torcida do Flamengo no Chile

Na segunda rodada da fase de grupos, o Flamengo viajou para Santiago e derrotou a Universidad Católica por 3 a 2. No entanto, se tornou algo secundário após alguns episódios lamentáveis nas arquibancadas do Estádio San Carlos de Apoquindo. Já perdendo, houve torcedores da Universidad Católica imitando macaco, praticando racismo contra os brasileiros.

Além disso, ainda houve violência. Alguns torcedores ainda atiraram objetos em direção ao setor destinado aos rubro-negros e ainda acenderam um sinalizador. Um dos feridos foi a criança Thiago Carvalho, de 10 anos.

“O Thiago está um pouquinho traumatizado, eu também. O que vimos ontem foi forte… Desculpa. Está triste. Meu filho entrou no estádio feliz. Eu sou flamenguista, ele é chileno, eu sou mais fanática. Ele entrou feliz, ver o Isla, porque é chileno. Entrou rindo, feliz e saiu chorando, com uma ferida no olho. O que ele viveu foi forte.”

Após o episódio, Thiago recebeu um convite para vir ao Rio de Janeiro, conhecer o Ninho do Urubu e os jogadores do Flamengo. Além disso, o garoto ainda estará presente nos camarotes do Maracanã para assistir ao jogo contra a Universidad Católica nesta terça-feira.

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