MundoBola Flamengo
·10 de abril de 2025
Flamengo não descarta vender naming rights do Ninho do Urubu, mas foco é Maracanã

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·10 de abril de 2025
A gestão do presidente Luiz Eduardo Baptista busca novas fontes de receita para o Flamengo em 2025, e uma delas pode ser oriunda da venda dos naming rights do Maracanã. O Consórcio Fla-Flu debate a possibilidade de negociar a exploração do nome do estádio, com projeções que apontam para um valor recorde no seguimento no Brasil. E o MundoBola Flamengo apurou se o clube pensa em fazer negócio similar no Ninho do Urubu.
Em contato com a reportagem, uma fonte ligada ao clube afirmou que não descarta a alternativa de fazer uma parceria para o CT. Mas também afirma que, apesar de não recusar a ideia, não há qualquer movimentação nesse sentido dentro do Flamengo neste momento. O foco está no Maracanã quando o assunto é naming rights, negociação que está sob responsabilidade do Consórcio Fla-Flu.
“Com relação ao naming rights do CT, essa é sempre uma possibilidade. Mas não temos uma busca ativa especificamente para isso nesse momento. E no caso do Maracanã, cabe a SPE (Sociedade de Propósito Específico), que cuida do Consórcio Maracanã", disse a fonte.
O São Paulo negociou os naming rights de seu CT durante o acordo para renovação de patrocínio com a Superbet. O local passará a se chamar SuperCT, e a empresa planeja fazer investimentos na estrutura. Embora os valores exatos dos naming rights não tenham sido divulgados separadamente, o contrato completo com a prevê o pagamento R$ 678 milhões ao longo de seis temporadas,
As estimativas modestas do Consórcio Fla-Flu apontam para um valor de R$ 40 milhões por ano. O que significaria o maior montante por temporada entre todos os acordos de naming rights do Brasil. A Mercado Livre Arena Pacaembu ficaria em segundo, com negócio de R$ 1 bilhão por 30 anos, ou seja, R$ 33,3 milhões por ano.
O montante total pode ficar abaixo de outros negócios, já que a concessão vencida por Flamengo e Fluminense tem validade de 20 anos. Em um acordo que comece a valer em 2026 e vá até o final do contrato, em 2044, por exemplo, R$ 40 milhões por mês representa um acordo total de R$ 760 milhões. Mas vale destacar que essa é a projeção mais baixa.
Presidente do Flamengo, Bap comentou o assunto durante a última reunião do Conselho Deliberativo e citou bancos privados como possíveis parceiros no negócio. A diretoria rubro-negra acena com a possibilidade para o mercado. Mas é necessário amadurecer o plano e apresentá-lo para o Governo do Rio antes de qualquer outra ação.