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·11 de maio de 2025
Flamengo define prazo para clube português pagar dívida por Crias do Ninho

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·11 de maio de 2025
Na última sexta-feira (9), o Flamengo notificou oficialmente o Estrela da Amadora, de Portugal, exigindo o pagamento de uma dívida milionária referente à venda dos jovens André e Igor Jesus, revelados nas categorias de base do Rubro-Negro. A informação é do "ge".
A diretoria do Mais Querido deu um prazo de 10 dias para que o clube português quite o débito ou apresente uma solução. Caso contrário, o Flamengo promete recorrer novamente à Fifa.
Segundo cálculos da diretoria, o valor total devido supera R$ 34 milhões. O montante considera tanto a venda direta dos atletas quanto a revenda feita pelo Estrela da Amadora no início de 2025, sem que o Flamengo recebesse os valores acordados.
No meio do ano passado, o Flamengo negociou o atacante André, então emprestado ao Estrela, por 500 mil euros (cerca de R$ 2,8 milhões à época), e o volante Igor Jesus por 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 12,5 milhões).
Nenhuma parcela foi paga. Poucos meses depois, os portugueses revenderam os atletas: André foi para o Rio Ave por 2,2 milhões de euros (R$ 13,6 milhões), enquanto Igor Jesus foi negociado com o Los Angeles FC, dos Estados Unidos, por 4 milhões de euros (R$ 25 milhões).
Agora, o Flamengo cobra 500 mil euros mais 880 mil euros correspondentes aos 40% que ainda detinha dos direitos econômicos de André. Em relação a Igor Jesus, o clube exige os 2 milhões de euros da venda inicial mais outros 2 milhões relativos aos 50% restantes dos direitos econômicos.
Além disso, o Rubro-Negro ameaça recorrer à Fifa para exigir multa de 5% (cerca de R$ 1,7 milhão), juros de 1% ao mês e correção monetária pelo IPCA, caso o valor não seja pago no prazo.
O departamento jurídico do Flamengo já venceu duas ações anteriores contra o Estrela da Amadora junto à Fifa, cobrando os valores iniciais das transferências. Em caso de inadimplência persistente, o clube português pode ser punido com um transfer ban, o que o impediria de registrar novos jogadores por um período determinado.
A diretoria rubro-negra tem tratado o caso como prioritário e não pretende abrir mão dos valores que considera devidos, principalmente por envolver atletas formados no clube e negociados com lucro no exterior.
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