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·20 de janeiro de 2022

Flamengo consolida método no Mercado da Bola e fica atrás em gastos com reforços

Imagem do artigo:Flamengo consolida método no Mercado da Bola e fica atrás em gastos com reforços

O Flamengo é um dos clubes mais saudáveis financeiramente do Brasil. As negociações para a temporada de 2022 comprovam esse fato. Isso porque o clube só negocia se a oferta for favorável, sem o desespero de fazer caixa. As negociações de Michael e Rodinei, por exemplo, são cases do fortalecimento no mercado.

Entretanto, mesmo com essa postura forte, o Flamengo não liderou o ranking de clubes gastadores no último ano. Ainda muito afetado pela pandemia, o clube contratou quatro jogadores em 2021. Todos com uma característica em comum: sem custos.


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Bruno Viana, Kenedy e Andreas Pereira chegaram por empréstimo com opção de compra, sem custos. Na verdade, o Rubro-Negro teria que desembolsar R$ 3 milhões pelo empréstimo de Kenedy no começo de 2022. Contudo, como o Chelsea solicitou o retorno do jogador, o Flamengo se isentou da dívida.

O quarto reforço, David Luiz, chegou ao Rio sem o pagamento de luvas na assinatura do contrato. Sendo assim, o Mais Querido arcou somente com salários para contar o experiente zagueiro multicampeão.

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O grande astro David Luiz chegou sem custos ao Fla. Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Então, a temporada de 2021 consolidou um novo modelo de negócio da atual diretoria: empréstimo com opção de compra fixada. Obviamente essas transações têm lados bons e ruins.

Por um lado, elas limitam o leque de jogadores disponíveis no mercado. Por outro, a diretoria fica mais segura ao contratar um atleta. Isso porque, caso ele não renda o esperado, pode retornar ao clube de origem sem que o clube gaste com ele definitivamente. É o caso do zagueiro Bruno Viana.

Contratações do Flamengo nos últimos anos

A cúpula rubro-negra realiza esse tipo de transação desde o primeiro ano de gestão. No entanto, com a pandemia, esse modelo de contratação virou o principal do Flamengo. Em 2019, de nove contratações, apenas uma foi por empréstimo, mas sem opção de compra: a de Gabigol.

Já em 2020, antes da pandemia, três das sete contratações tiveram o modelo de empréstimo com passe fixado: Pedro, Thiago Maia e Pedro Rocha. Somente o último não continuou no clube, enquanto o atacante e o volante tiveram a opção de compra executada.

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Thiago Maia foi comprado por valor menor o que o fixado no empréstimo. Foto: Divulgação / Flamengo

Thiago Maia, no entanto, ainda foi comprado por um valor abaixo do combinado inicialmente — 4,5 milhões de euros em vez de 6 milhões. O Flamengo adquiriu o Pedro pelo valor exato estabelecido em contrato: 12 milhões de euros – R$ 88 milhões na cotação da época. Portanto, o único gasto do Rubro-Negro com contratações em 2021, já que o clube efetuou a compra no ano passado.

Flamengo contrata menos, mas gasta muito

Com gastos em apenas um jogador em 2021, o Flamengo consolidou outra característica na hora de ir ao mercado: contrata pouco, mas com muita qualidade. Como tudo que é bom custa caro, o Rubro-Negro ainda fica lá em cima quando o assunto é gasto com novos jogadores. Mesmo contratando bem menos que os rivais.

Em 2021, o Flamengo foi o segundo clube que mais gastou em contratações. No caso, o clube contratou somente Pedro pela bagatela de R$ 88 milhões. O primeiro colocado foi o Red Bull Bragantino. O time paulista gastou R$ 93 milhões. Mas o clube-empresa gastou essa quantia em nove jogadores.

Rivais diretos na briga por títulos em 2021, Palmeiras e Atlético-MG não tiveram grandes gastos com contratações. Com uma dívida de R$ 1,2 bilhão, o clube mineiro gastou R$ 58 milhões. Enquanto, o time paulista desbancou R$ 20 milhões em novos jogadores. Rebaixado para a Série B, o Grêmio foi o terceiro da lista com um gasto total de R$ 48,8 milhões.

José Mário Ferraz no Twitter e no Instagram.

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