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·25 de maio de 2022

Finalista, brasileiro mira título com Mourinho para quebrar jejum da Roma e fala sobre Seleção

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Titular do técnico José Mourinho na Roma, o zagueiro brasileiro Roger Ibañez vive a expectativa de disputar a final da Liga Conferência nesta quarta-feira, contra o Feyenoord, às 16 horas (de Brasília), em Tirana, capital da Albânia.

Além do primeiro título da carreira do brasileiro, em caso de vitória sobre a equipe holandesa, a Liga Conferência pode ser a primeira taça de maior relevância para a Roma desde a conquista da Copa da Itália, em 2008.


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”Sabemos da grandeza da Roma e de toda a sua história no futebol mundial. Temos que levar os grandes feitos para dentro de campo e fazer o clube voltar a conquistar um título”, disse Ibañez, de 23 anos, em entrevista exclusiva à Gazeta Esportiva.

No futebol italiano desde 2019, quando deixou o Fluminense rumo à Atalanta, o zagueiro chegou a ser convocado para a Seleção olímpica e tem o sonho de defender o time principal. Por outro lado, ouve comentários sobre a possibilidade de atuar pela Itália e até pelo Uruguai, país de sua mãe.

Gazeta Esportiva – A conquista da Liga Conferência pode ser o seu primeiro título como jogador profissional. Como está a ansiedade para a possibilidade de viver esse momento único? Ibañez – Final é o momento que todo atleta espera, de poder disputar e buscar um título. Trabalhamos muito para chegar bem nessa partida e agora é deixar tudo dentro de campo para poder sair vitorioso. A gente tenta controlar a ansiedade, que é grande, mas faz parte também e temos que saber lidar com isso.

Gazeta Esportiva –  A Roma não conquista um título de maior expressão desde 2008. Como o time lida com a pressão por uma conquista na Liga Conferência? Ibañez – Temos que tentar deixar isso de lado, sem gerar nenhum tipo de pressão a mais. Sabemos da grandeza da Roma e de toda a sua história no futebol mundial. Temos que levar os grandes feitos para dentro de campo e fazer o clube voltar a conquistar um título. Essa torcida merece muito, pois sempre nos apoia e está do nosso lado.

Gazeta Esportiva –  Você tem a oportunidade de ser comandado por um dos grandes técnicos do mundo. Como é a experiência de trabalhar com o Mourinho? Sente que evoluiu ao ser treinado por ele? Ibañez – A gente sempre procura aproveitar o melhor de cada treinador para poder evoluir. O Mourinho é um dos maiores da história, conquistou muitos títulos e tem uma experiência enorme. Com certeza, todos ali evoluíram de alguma maneira com ele e o grupo ganha muito com sua presença e de toda sua comissão técnica.

Gazeta Esportiva –  Depois de não ter espaço na Atalanta, você se tornou peça importante da Roma. Por que acredita que não se firmou no primeiro clube e se encontrou no atual time? Ibañez – Isso é algo que acontece em alguns casos, ainda mais quando saímos muito jovens do nosso país. Apesar de não ter jogado muito na Atalanta, foi uma experiência muito importante e que me deu bagagem para chegar mais preparado à Roma.

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Gazeta Esportiva – Você deixou o futebol brasileiro muito jovem e atuou pouco por aqui. Considerando sua experiência na Europa até o momento, acredita que sua decisão foi acertada? Ibañez – Temos que viver as oportunidades e creio que pude aproveitar as que tive da melhor maneira. Foi algo bom para todos na época e, com o tempo, fui amadurecendo e evoluindo em um futebol que é muito diferente do Brasil. O fato de vir jovem tem seu lado ruim, de ainda precisar amadurecer, mas, ao mesmo tempo, também existe uma facilidade de aprendizado, de observar os mais velhos e melhorar a cada dia. Ainda mais numa escola como a italiana, tão tradicional na questão tática.

Gazeta Esportiva – Em 2019, você disputou partidas pela seleção olímpica do Brasil. Depois de sentir esse gosto especial, espera ter a oportunidade de participar da equipe principal em breve? Ibañez – Com certeza é um sonho, sim. Tive essa experiência, vivi ali no ciclo olímpico, que acabou conquistando o ouro, e foi algo muito especial. Estar entre os melhores do país é algo muito gratificante. Sei que, para agora, já tem um grupo bem fechado e praticamente definido para a Copa, mas, em um próximo ciclo, é algo que penso e, claro, vai depender do que fizer na Roma.

Gazeta Esportiva – A Itália conquistou a Eurocopa com Jorginho, Tolói e Emerson Palmieri e o país está sempre de olho em jogadores brasileiros. Você já foi sondado sobre a possibilidade de se naturalizar para defender a seleção? Ibañez – É algo que o pessoal às vezes comenta, até por alguns terem se naturalizado. Mas eu tenho também minha mãe, que é uruguaia, e já levantaram essa possibilidade. Mas o momento é muito de fazer o meu melhor na Roma e deixar que essas coisas aconteçam naturalmente.

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