Fim do cerco ao Allianz Parque em dias de jogos do Palmeiras: Presidente da torcida Mancha Alvi Verde comenta situação atual | OneFootball

Uma das grandes queixas que a torcida do Palmeiras tem é sobre o cerco realizado nas ruas ao redor do Allianz Parque em dias de jogos da equipe.

Muitos reclamam da restrição de circulação no entorno do estádio para poder usufruir da atmosfera única que antecedem os jogos na nossa arena.

Já foram feitas diversas manifestações e reivindicações para acabar com os bloqueios e devolver o ambiente para a torcida do Palmeiras, mas até o momento poucas mudanças aconteceram e o cerco permanece desde 2016.

Polícia Militar fecha as ruas ao redor do Allianz Parque

Paulo Nobre, ex-presidente do Palmeiras, sempre foi a favor dos bloqueios e sempre deu total suporte para a operação da Polícia Militar ser realizada, inclusive sendo um dos responsáveis pela implementação do cerco em dias de jogos.

Na época ele chegou a declarar: “Há tempos pedíamos à Polícia Militar e ao Ministério Público que tomassem alguma atitude em relação à Rua Palestra Itália. Havia muitos furtos de celulares e carteiras, e muitos cambistas. Tivemos a experiência no jogo contra o Sport (primeiro jogo do bloqueio) e soubemos que o número de roubos e fraudes com ingressos foi reduzido”.

No princípio do cerco o palmeirense não podia se encontrar com amigos antes das partidas, a menos que ficassem nos quarteirões fora da restrição de circulação, ou então se todos tivessem comprado ingressos para o mesmo setor do Allianz Parque.

Em 2020 houve uma mudança permitindo que só torcedores com ingressos pudessem circular nos arredores da arena. Longe do ideal, mas é uma melhoria nessa questão.

Ontem o presidente da Mancha Alvi Verde, Jorge Luis, participou da live realizada pela Chopporco no Facebook e falou sobre o assunto.

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Quando questionado sobre a questão do bloqueio, Jorge disse que era totalmente contra o bloqueio e que logo que assumiu a torcida fez reuniões com a Polícia Militar e o Ministério Público, porém ele acha que será difícil acabar com o cerco devido ao poder econômico do shopping, que fica ao lado da arena e do clube social, e também a pressão da associação de moradores.

Jorge também acrescentou: “eu acho que realmente o policiamento tem que estar, a GCM tem que combater algumas situações para até dar a segurança de quem está aqui. Agora cercar e proibir eu acho um absurdo.”

Quando questionado sobre a localização do Allianz Parque ser em uma região de bastante força política e econômica, Jorge pontuou. “Eu acho que a barreira não foi criada por essa força política e econômica, porém hoje ela é mantida por conta dessa força ver benefícios nessa situação.”

Algumas negociações já aconteceram para o tempo de bloqueio ser reduzido de 4 horas para 2 horas antes dos jogos e também que não exista bloqueio em jogos considerados de menor risco, porém ainda não houve nenhuma definição nesse sentido.

O presidente da Mancha também completou que acha muito difícil o encerramento do cerco, finalizando o assunto dizendo “eu acho que essa barreira veio para ficar.”

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