Mundo Rubro Negro
·03 de outubro de 2024
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Filipe Luís estreou com vitória no comando do Flamengo, ao bater o Corinthians por 1 a 0, na última quarta-feira (2), no Maracanã. O ex-jogador, em entrevista coletiva depois da partida, falou sobre as diferenças entre estrear como atleta e como treinador pelo Rubro-Negro.
Para o ídolo do Flamengo, as sensações são bem distintas, assim como foram as estreias. Como jogador, Filipe Luís estreou na derrota por 3 a 0 para o Bahia, em Salvador, no ano de 2019. O novo treinador falou da experiência.
“Como jogador, eu estava com um receio porque vinha de lesão. eu lembro que na Bahia eu ficava olhando para camiseta que era cinza com o escudo e para as placas do Campeonato Brasileiro e falava ‘caramba, são quase 17, 18 anos depois e eu estou voltando a jogar o Campeonato Brasileiro’. Eu estava jogando pensando nisso, mas estava pensando em jogar bem, de tentar fazer um jogo perfeito. Não foi aquelas coisas, mas como treinador é 100% diferente, completamente diferente, não tem nada a ver“, comentou Filipe.
Em seguida, o ex-lateral falou como é estar na nova função e se disse emocionado ao comparar seu período como companheiro de alguns atletas e agora estar liderando o grupo.
“O que vivi, nesses últimos dois, três dias, foi muito intenso, muitas horas de preparação para tentar ajustar as coisas para o jogo, mas ficar no banco de reservas já não é uma novidade para mim. Eu já tinha vivido isso com o sub-20 e algumas vezes antes. O que me impressionou foi ver meus companheiros correndo e fazendo o que eu falava. Antes, eu estava dentro do campo jogando com eles e agora eu falava para ajustar as posições e eles me obedeciam, e isso foi o que mais me emocionou”, completou o técnico.
O Mengão finalizou 19 vezes na partida, sendo sete no gol. Segundo o Sofaescore, foram cinco grandes chances criadas e desperdiçadas pela equipe. O placar de 1 a 0 não correspondeu ao volume criado pela equipe, o que não vinha acontecendo há um bom tempo. Filipe Luís valorizou a grande partida de Hugo Souza e falou que é questão de tempo para que a qualidade da equipe se resulte em mais gols para a equipe.
“Dezenove finalizações são muitas finalizações. O que fazer para ajustar a mira? Tendo chances, a bola vai entrar. Meu dever é fazer com que, quando meus laterais chegarem no fundo, tenham três jogadores na área. Cada vez que o Arrascaeta pegar a bola, tenham dois jogadores dando espaço. Vamos fazer gol sempre? Com certeza, não. Existem dias melhores, dias piores, dias em que se vai golear, dias em que a bola não vai entrar, existia um grande goleiro no gol, que foi meu companheiro também. Eu vi um time que criou muitas chances, que conseguiu finalizar, incomodou o adversário em todo momento e fiquei feliz porque é questão de tempo para a bola entrar porque a qualidade é extraordinária”, disse o comandante rubro-negro.
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