Festas de aniversário, velhos conhecidos e invicto no ‘Uruguaião’, conheça um pouco sobre o Peñarol, próximo adversário do Galo na Libertadores | OneFootball

Festas de aniversário, velhos conhecidos e invicto no ‘Uruguaião’, conheça um pouco sobre o Peñarol, próximo adversário do Galo na Libertadores | OneFootball

Icon: Fala Galo

Fala Galo

·23 de abril de 2024

Festas de aniversário, velhos conhecidos e invicto no ‘Uruguaião’, conheça um pouco sobre o Peñarol, próximo adversário do Galo na Libertadores

Imagem do artigo:Festas de aniversário, velhos conhecidos e invicto no ‘Uruguaião’, conheça um pouco sobre o Peñarol, próximo adversário do Galo na Libertadores

Por Hugo Fralodeo 23 abr 2024 15:49

Era a noite do dia 26 de março de 2008, o Clube Atlético Mineiro acabara de completar 100 anos de história, 44.734 Atleticanos e Atleticanas foram ao Mineirão para – além de requebrar ao som de Jammil – festejar o Galo, no empate com o Peñarol, na grande festa do centenário do maior e mais tradicional clube de futebol das Minas Gerais.


Vídeos OneFootball


Aquele 1 a1 com gols do zagueiro Marcos (aquele mesmo), no primeiro tempo, para o Atlético, e José Franco, na etapa final, para os uruguaios – que contou, ainda, com grandes nomes como Rafael Miranda, Marques, Vanderlei, Marinho, a apresentação do presente Petkovic, e Geninho no comando técnico -, não foi o primeiro encontro entre os tradicionais adversários e menos ainda o primeiro convite do amiguinho de Montevidéu para uma festa de aniversário Alvinegra.

E aí, Ladislao?

Exatamente 36 anos antes, em 1972, coincidentemente outra igualdade com um gol para cada lado em anterior amistoso de comemoração às 64 voltas ao redor do sol do Atlético. O time liderado por Dario e Telê Santana, campeão Brasileiro pouco mais de três meses antes, bom anfitrião que era, sequer deixou os uruguaios saírem de mãos abanando.

Pouco antes, brigado com os Aurinegros, a lenda Ladislao Mazurkiewicz, melhor goleiro da Copa do Mundo do México, dois anos antes, quis vir para a cidade do Galo (com c minúsculo, pois me refiro a Belo Horizonte). Na novela, reuniões e mais reuniões, desistência daqui, desistência de lá, acordo, desacordo, confusão por dívida, imposto de renda…. Todo um papo chato para matemático fazer poesia. No final das contas, o Atlético contratou um de seus grandes goleiros, mas teve de pagar aos uruguaios cerca de US$ 10 mil pela transferência de Mazurka.

Quando tá valendo…

Nós dois únicos duelos valendo três pontos, já em 2000, válidos pela extinta Copa Mercosul, aí deu Galo. Na fase de grupos da competição continental, 2 a 1 no Mineirão e 2 a 2 em Montevidéu, com o Alvinegro se classificando e chegando até às semifinais, quando foi eliminado pelo São Paulo.

Melhor clube sul-americano do século XX

A essa altura, o Peñarol já havia construído sua história como um dos clubes mais tradicionais das Américas. Pentacampeão da Libertadores (60, 61, 66, 82 e 87), em 2009 – ano do último encontro com o Galo, que goleou por 4 a 1, no Centenário, pelo Torneio Verano -, foi eleito pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), o melhor clube sul-americano  no século XX e o segundo do planeta. Em ranking da FIFA, ficou em segundo entre os sul-americanos e em oitavo no mundo.

O campeão da Florida Cup

Falando em eliminação para o São Paulo, lembramos do treinador atual dos Aurinegros, Diego Aguirre, que comandou o Atlético em 2016 e teve sua passagem encerrada após a queda nas oitavas de final da Libertadores, justamente em um confronto diante do Tricolor Paulista.

Já balançando no cargo após a perda da final do Campeonato Mineiro para o América, pouco mais de duas semanas antes, o uruguaio não resistiu e foi demitido após 31 partidas, com 16 vitórias, sete empates e oito derrotas, além do título da Florida Cup, torneio amistoso na cidade dos Estados Unidos.

Momento atual

Liderados por La Fiera, que está em sua terceira passagem pelo comando técnico do clube – sendo vice da principal competição sul-americana de clubes em 2011 -, os Manyas fazem temporada quase irretocável. Apesar da eliminação nas semifinais da Copa do Uruguai, na última quarta-feira (17), quando, inclusive, preservou a maioria de suas principais peças, o Peñarol sobra no ‘Uruguaião’.

São oito vitórias e um empate nos nove compromissos disputados até aqui, com 19 gols marcados e apenas quatro sofridos. Invicto, time de Aguirre lidera o certame com quatro pontos de vantagem para o Progresso

Na temporada, são 14 jogos, 11 vitórias, um empate e duas derrotas, uma delas na estreia na Libertadores, para o Rosario Central, na Argentina, quando pressionou bastante, mas não conseguiu furar o bloqueio dos centralistas.

Foi apenas a segunda partida que os Aurinegros não foram às redes na temporada. Inclusive, sempre que marcaram gols, foi mais de um, somando 27 tentos no total, quase dois por jogo. Não significa, porém, que seja um time que deixa a defesa desguarnecida, uma vez que não foi vazado em oito jogos, mais da metade de seus compromissos.

Na segunda rodada, o time mostrou seu verdadeiro potencial ao golear o Caracas, no Campeón del Siglo, por 5 a 0. O atacante Maximiliano Silvera foi o grande destaque, com três gols, mas o principal nome do time na temporada é o meio-campista Leo Fernández, campão na temporada passada com o Fluminense. O uruguaio é o artilheiro (8 gols) e líder de assistências do elenco (5 passes).

Outro velho conhecido

Reserva na lateral-esquerdo, Lucas Hernández é outro rosto conhecido da Massa.Primeira (e mais cara) contratação de Rui Costa na direção do futebol do Atlético, o lateral-esquerdo custou US$ 3 milhões (cerca de R$ 12 milhões na cotação da época), chegando para o segundo semestre de 2019. Sem empolgar nos seus sete jogos pelo Galo, o uruguaio foi emprestado a Cuiabá e Sport, mas também não conseguiu render, muito por conta das recorrentes lesões. Deixou de ter vínculo com o Alvinegro no final de 2022, quando voltou ao Peñarol.

Saiba mais sobre o veículo