Saudações Tricolores.com
·10 de maio de 2024
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O Fluminense venceu o Colo-Colo por 1 a 0 nesta quinta-feira(09), pela quarta rodada da Copa Libertadores e encaminhou a classificação para a próxima fase da competição. Em um partida, na qual, o tricolor soube sofrer e conseguiu se sobressair no fim, Fernando Diniz elogiou a atuação da equipe.
Desempenho defensivo excelente. Sabia que não teria controle de posse, soube jogar o jogo e controlar o jogo. Soube se adaptar e jogou bem de uma forma diferente do que se está acostumado a ver. Apesar de ter menos posse, as chances de gol (do Colo-Colo) foram poucas. Tecnicamente, o time não fez uma partida boa, mas, se analisar o aspecto defensivo, que vocês criticam em alguns momentos, bola aérea, bola parada, foi bem. A coisa principal da estratégia era não sofrer gol e se dedicar ao máximo na marcação. Nós soubemos jogar um outro tipo de jogo. No desempenho defensivo, fomos muito bem. – Afirmou Diniz
FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC
O tricolor venceu o time chileno com gol de Manoel. O zagueiro retornou à equipe neste ano após ficar 8 meses sem atuar por conta de uma suspenção por doping. Diniz também elogiou a atuação do atleta na coletiva após a vitória.
“É um prêmio para o Fluminense e para o Manoel. Vocês conhecem pouco da intimidade dos jogadores. Ele é um dos grandes profissionais com quem trabalhei na minha vida. É muito merecido. Um cara que honra a profissão. Treina com joelho doendo, quase temos que tirá-lo do campo. Manoel ficou praticamente um ano sem jogar futebol. Estamos diante de um exemplo.” – Disse Diniz
Em que momento sentiu que era necessário mudar a forma de jogar?
“A gente sabia previamente que ia receber muita pressão. Jogar aqui é difícil. Uma coisa que vocês às vezes não consideram muito e acham que é desculpa, mas não é: os campos são muito diferentes. Às vezes um campo segura muito, é muito rápido, é mais estreito, a torcida fica mais próxima. Tudo isso interfere na maneira de jogar. Esse campo de hoje era o oposto do Cerro. Estava muito rápido, você via que quando eles iam fazer a pressão, chegavam muito rápido, davam carrinho. A gente até poderia ter jogado um pouco mais, na minha opinião. Mas o que ficou combinado era que, para evitar riscos desnecessários, a gente alongou a maioria das bolas. Era o que o jogo pedia hoje.”
“Se a gente estivesse vivendo outro momento na temporada, com menos mudanças, talvez tivesse aproveitado. Quando sobe a marcação como eles subiram, isso cria muitos espaços, que em outros momentos a gente soube aproveitar melhor. O momento agora não é para isso. Se você analisar o time do ano passado, com que terminamos o ano, a gente tem praticamente cinco alterações. Hoje o Keno está retornando, mas não foi utilizado. A gente está sem Keno, sem André, sem Nino, sem Samuel Xavier e sem John Kennedy. No ano passado, John Kennedy ou foi titular nos últimos jogos da Libertadores ou entrava no segundo tempo. É muita mudança. E o jogo é muito tático. Às vezes, no detalhe, quando um time está jogando há mais tempo junto e está mais equilibrado, a tomada de risco fica facilitada. Hoje acho que fizemos o jogo que tínhamos que fazer, e o resultado foi merecido.”
Dificuldade de atuar em Santiago
“Jogar aqui é muito difícil, acho que a torcida também está de parabéns. A torcida deu um show hoje, apoiou o time o tempo todo. Acho que o Colo-Colo também jogou muito bem, já tinham jogado bem no Maracanã. (Jorge) Almirón está fazendo um grande trabalho aqui, jogando de forma diferente do que jogou com o Boca ano passado, o que mostra repertório. A gente soube jogar o que o jogo estava pedindo. Tivemos humildade para saber se defender e, quando tivemos chances, chegamos algumas vezes com perigo. Quando tivemos nossa oportunidade de marcar um gol, assim fizemos.”
Lesões:
“Não é muito comum a gente lesionar jogador. Nesse momento do ano, a gente está tendo um número maior de lesões do que a gente está acostumado. Hoje aconteceu com o Douglas Costa, o Thiago Santos está se recuperando. Lesões musculares não foram muitas. Lesão muscular, que a gente tem um pouco mais como prevenir, a gente está com um número um pouquinho mais elevado do que costumamos ter. A maioria das lesões que temos é de lesões muito acidentais: articulares, no joelho, o Samuel (Xavier) teve uma fratura no pé… Ainda bem que a gente fez algumas contratações que têm nos dado suporte, o André também foi uma lesão no joelho. A gente tem um elenco que sabe responder a esse tipo de necessidade, estou muito feliz com o elenco que a gente tem.”