Felipão pede desculpas à torcida do Cruzeiro e despista sobre permanência no clube: ‘É uma coisa interna’ | OneFootball

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·21 de janeiro de 2021

Felipão pede desculpas à torcida do Cruzeiro e despista sobre permanência no clube: ‘É uma coisa interna’

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Após a vitória, por 2 a 1, em cima do Operário, no Independência, nesta quarta-feira (20), que garantiu a permanência do Cruzeiro na Série B do Campeonato Brasileiro para a temporada de 2021, o técnico celeste, Felipão, concedeu entrevista coletiva. As primeiras palavras do treinador foram de agradecimento, porém, logo em seguida veio o pedido de desculpas à torcida da Raposa.

— Quero agradecer aos jogadores pela dedicação que conseguimos o primeiro objetivo. Já tivemos oito rodadas na Série C, entre o 17º e o 20° lugar, saímos, conseguimos fazer em seis jogos, 13 pontos e, agora, nesses últimos seis, sete jogos, tivemos alguns tropeços. Tivemos hoje um jogo muito importante de classificação para continuarmos na Série B. Mas também quero pedir desculpas à torcida do Cruzeiro e a todos os adeptos. Por quê? Chegou um determinado ponto que nós já tínhamos 42, 43 pontos e a gente podia sonhar com uma classificação e perdemos alguns pontos que não esperávamos perder. E hoje se nós fôssemos ver, se tivéssemos jogado todo o campeonato como jogamos hoje, como jogamos algumas partidas, nós teríamos 53, 54, 55 pontos. Então, eu também peço desculpas porque nós não classificamos, chegamos a sonhar com classificação. Mas estamos muito felizes por ter obtido o primeiro dos passos que nós queríamos que era a classificação para a Série B.


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Felipão, ao ser indagado por sua permanência, desconversou e disse que esse seria um assunto para ser tratado após o fim, de fato, da competição. Ainda segundo ele, a discussão em questão será feita internamente por ele, direção e presidência. Felipão pediu, ainda, um basta na ‘fofoca’.

— O que eu vou conversar com a direção é uma coisa interna. Já chega de tanta fofoca, de tanta frescura, de tantas pessoas colocarem em Twitter e em situações de redes sociais, bobagens. Chega. Eu acho um absurdo o que estão fazendo com o Cruzeiro. Então, eu tenho que me posicionar como técnico, junto com o Mazzuco, com o Deivid, com o Sérgio, com as pessoas, colocar algumas opiniões, que depois disso, rumos serão traçados por A ou por B. Então, vamos fazer isso internamente com os cuidados de não magoar ninguém, não fazer com que ninguém permaneça ou saia do Cruzeiro em uma situação chateada ou ruim e isso vai ser uma coisa nossa, interna. Mas já tenho lá tudo mapeado, toda uma situação para o Cruzeiro e o Cruzeiro também já tem mapeado tudo que pode fazer ou não —, disse.

JUVENTUDE DEMAIS ATRAPALHA?!

Felipão falou, também, sobre a quebra de produção da equipe e voltou a criticar a juventude do elenco. Para ele, não são os jovens que dão consistência ao time. O técnico disse, ainda, que esse será um aprendizado para a equipe do Cruzeiro.

— Infelizmente, em alguns jogos, nós tivemos uma quebra de produção e vocês podem notar que para jogar um campeonato da Série B precisa ter um grupo não de muito jovens, porque temos que inserir os jovens em alguns jogos, mas não em todos os jogos. Não são eles que dão a consistência de uma equipe, e isso é um ensinamento que vamos ter e temos e que o Cruzeiro teve esse ano e vai ter para o ano que vem.

O JOGO!

Sobre o jogo em si, Felipão traçou um panorama da partida e comentou as substituições feitas na etapa complementar. Uma delas, inclusive, para segurar a vitória que livrou o Cruzeiro de vez do risco de queda à Série C.

— O Jadson entrou no jogo, porque o Giovanni já estava sofrendo cansaço, já não estava fazendo aquilo que ele razoavelmente fez no primeiro tempo, e o Jadson é voluntarioso, é um jogador que tem bom posicionamento, entra com um dinamismo, chegando até a frente como chegou, e só não conseguiu fazer o gol porque o goleiro fez uma defesa muito boa. Mas o Jadson entrou ali para dar aquela consistência de meio e deu. Depois, quando nós colocamos o Cacá, aí sim era para dar uma consistência defensiva porque eles tinham o Ricardo Bueno e o Schumacher, os dois centroavantes, e a gente tinha que se posicionar um pouco na bola área. Mas eu acho que no final nós tomamos um gol porque uma das coisas que a gente tem que aprender no futebol e, principalmente as equipes que tem muitos jogadores jovens, é que a bola na frente deve, muitas vezes, ser parada com uma falta tática. Não somos uma equipe faltosa, não somos uma equipe que tem esta noção de posicionamento em determinadas jogadas, deixando o adversário crescer na jogada quando não precisa, e tomamos um gol assim. Depois, corremos atrás, e mais uma vez pela insistência do Manoel e do Pottker, em uma jogada muito bonita, conseguimos a vitória.

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