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·12 de maio de 2024

Felicidade no meio do caos

Imagem do artigo:Felicidade no meio do caos

Num dia sublinhado pelo caos azul e branco fora de campo, o FC Porto encontrou a felicidade no último suspiro da partida (2-1), numa cabeçada decisiva de Mehdi Taremi, que levou o iraniano às lágrimas - avançado despediu-se, esta noite, do estádio do Dragão - e à erupção azul e branca.

Com este resultado, os dragões seguem no terceiro posto do campeonato (69 pontos), enquanto o Boavista segue na 14ª posição (31 pontos) e vai lutar, na última jornada, pela manutenção.


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Em relação ao jogo, sem surpresas, Sérgio Conceição voltou a mexer na equipa - Wendell e Galeno regressaram ao 11 -, ao passo que, do lado axadrezado, Jorge Simão fez uma mini revolução: Joel Silva, Vukotic, Reisinho (a falso ponta de lança), Luís Santos e Chidozie foram as grandes novidades.

Deserto

A palavra que sintetiza os primeiros 45 minutos: deserto de ideias, de oportunidades e, claro, um deserto autêntico na bancada destinada aos Super Dragões [n.d.r: saiba aqui o porquê].

Num ambiente muito estranho no estádio do Dragão - chegou-se a fazer a onda, algo característico em jogos da seleção nacional -, a primeira meia hora resumiu-se a duas tentativas axadrezadas e ao controlo territorial dos dragões.

A partir dos 30', o jogo acordou (ligeiramente). Salvador Agra, aos 43', obrigou Diogo Costa a uma bela defesa e Pepê - aos 43' - esteve perto de um golaço. O internacional brasileiro recebeu, driblou e, com um remate fortíssimo, acertou em cheio na barra.

Jogo grande

Começamos pelo registo Impressionante de Bruno Lourenço. Nem sempre é dos mais interventivos do lado axadrezado, mas é inegável a importância do médio ofensivo no Boavista. Depois do golo contra o Gil Vicente, o médio voltou a faturar e voltou a marcar contra um grande do futebol português: FC Porto. Depois de ter decidido o empate na primeira volta, o jogador abriu o marcador no Dragão com grande classe.

Depois de um mal alívio da defensiva portista, o médio - já dentro de área - rodou, mirou e - sem dar hipóteses a Diogo Costa - rematou em jeito e muito bem colocado. Loureço, em 11 golos pela Pantera, marcou duas vezes contra os azuis e brancos: duas contra o Sporting e uma diante do Benfica.

Poucos minutos após o golo, Malheiro - entrada imprudente sobre Taremi - viu o segundo amarelo e respetivo vermelho e a vida tornou-se muito complicada para Jorge Simão. Por outro lado, Conceição mexeu e arriscou muito: Taremi, Namaso e Evanilson formaram o trio da frente, enquanto Pepê e Otávio fizeram de laterais.

Depois de muita insistência, a felicidade. Otávio falhou o remate, a bola sobrou para Zé Pedro e o central, de cabeça, fez o 1-1. Poucos minutos depois, Zé Pedro - cheio de coragem - quase operou a remontada num remate fortíssimo de pé direito. Até final, o FC Porto carregou - esteve, naturalmente, por cima -, e Taremi - no último lance do jogo - despediu-se do Dragão com um golo decisivo de cabeça - grande passe de Chico Conceição.

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