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·28 de maio de 2025

Federação Venezuelana se pronuncia sobre denúncias recentes de xenofobia

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Através de comunicado em seus canais oficiais, a Federação Venezuelana de Futebol (FVF) saiu em defesa de dois nomes do país que afirmaram terem sido vítimas recentes de xenofobia. Além do lateral-esquerdo Miguel Navarro, do Talleres, a meio-campista Jhoagny Contreras manifestou situação semelhante, através de seu perfil nas redes sociais, no último dia 19 de maio.

No caso da atleta que defende o Iquique, do Chile ela afirma que ouviu ofensas xenofóbicas vindas de diferentes adversárias do Deportes Recoleta, há pouco mais de uma semana, em duelo do Campeonato Chileno Feminino. Entretanto, Jhoagny garante que essa situação passa longe de se restringir aos gramados:


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“Foi uma partida em que, graças a Deus, fiquei firme e tive maturidade para não cair no erro de todas as provocações, comentários maldosos e ataques xenófobos de algumas jogadoras contra mim. Talvez. eu tivesse deixado para lá e não tivesse prestado atenção nisso… mas não foi a primeira nem a última vez que esse tipo de coisa acontece contra venezuelanos, seja na rua ou no campo.”

Em relação a nota oficial da FVF, além de expressar seu repúdio e pedir respeito aos atletas da Venezuela, o tom foi de cobrança por punição a órgãos de diferentes esferas. Nesse sentido, nominalmente, foram citadas a FIFA e a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Confira a nota oficial da Federação Venezuelana de Futebol na íntegra

Desde a Federação Venezuelana de Futebol (FVF), expressamos nosso mais firme repúdio ante os atos de xenofobia sofridos pelos nossos jogadores Miguel Navarro e Jhoagny Contreras, ocorridos recentemente.

Nenhuma forma de discriminação cabe no futebol e nem na socidade. Rechaçamos, de maneira categórica, esses ataque que atentam contra os princípios de respeito, inclusão e dignidade humana que promove o esporte.

Lamentavelmente, essas situações não são isoladas. Jogadores venezuelanos tem sido alvo de manifestações discriminatórias dentro e fora dos campos. Como Federação, não seremos indiferentes a essas agressões, que vulneram não só aos nosso jogadores, como também ao espírito do esporte.

Levamos os casos ante as instâncias correspondentes e solicitamos a autoridades locais, ligas profissionais e organismos internacionais – incluindo Conmebol e FIFA – a tomarem medidas urgentes e exemplares para sancionar essas condutas e reforçar os protocolos de prevenção e denúncia.

Nossa total solidariedade com Miguel e Jhoagny. Vocês não estão sozinhos. Atrás de cada venezuelano, há uma nação que os acompanha, que levanta a voz e exige respeito.

E que não fique dúvida: a xenofobia contra o atleta venezuelano é inaceitável e sempre será enfrentada com a maior firmeza. Não é somente o ataque a um profissional do esporte, é uma tentativa de menosprezar a nossa identidade. Onde houver um venezuelano jogando futebol, deve haver respeito. Porque o jogador venezuelano se respeita. A Venezuela se respeita.

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