FC Porto com <i>mão e meia</i> no pódio: eis os cenários a ter em conta | OneFootball

Com a vitória (1-2) obtida este domingo no Estádio do Bessa, diante do Boavista, o FC Porto deu um grande passo no que toca a acertar as contas do pódio da I Liga. Isto porque os azuis e brancos encontram-se, agora, isolados no terceiro posto da tabela, com mais três pontos do que o SC Braga, e têm, assim, margem de manobra em relação à formação minhota.

O fecho das contas, porém, só será realizado na última jornada do campeonato, o que confere algum alento aos arsenalistas. Os pupilos de Carlos Carvalhal ainda podem sonhar com um final de temporada mais risonho, mas os cenários não favorecem os bracarenses, que precisam de um milagre para combater as probabilidades.

A turma portuense depende exclusivamente de si para terminar no terceiro lugar da tabela e até um empate frente ao Nacional é condição suficiente para finalizar a longa caminhada no pódio da Liga Portugal Betclic, face à vantagem pontual em relação com o SC Braga. Se os portistas saírem derrotados no embate com os insulares, os pontos a ter em conta são distintos.

Como não existe detalhe de diferenciação no que toca ao confronto direto entre dragões e guerreiros do Minho - face à vitória caseira (2-1) no Estádio do Dragão e o triunfo dentro de portas (1-0) na Pedreira - o critério seguinte de desempate prende-se com a diferença de golos entre os dois conjuntos.

Ora, enquanto o FC Porto apresenta um saldo positivo de +32 na relação golos marcados/golos sofridos, o SC Braga contabiliza +25 nesse mesmo registo. São sete os tentos que separam os candidatos, o que leva a formação de Braga a sonhar com cenário bastante improvável nas disputas da última jornada.

Para que o conjunto orientado por Carlos Carvalhal termine a prestação de 2024/25 no pódio da Liga Portugal, é obrigatório derrotar o Benfica, esperar que o FC Porto seja derrotado pelo Nacional e que se registem resultados expressivos nessas duas partidas, que colmatem a diferença GM/GS. Um cenário improvável, mas não impossível.

*por Diogo Organista Pereira