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·05 de dezembro de 2021

Fala, Marcão! “Que tudo que a gente fez de ruim não aconteça nessa partida decisiva de quinta-feira”

Imagem do artigo:Fala, Marcão! “Que tudo que a gente fez de ruim não aconteça nessa partida decisiva de quinta-feira”

Por Bruno Sznajderman e Rafa Gutierrez

O Fluminense perdeu para o Bahia na Arena Fonte Nova, nesta tarde (5), na penúltima rodada do Brasileirão. Com dois gols de Gilberto, a equipe nordestina bateu o tricolor e escapou da zona da degola. Confira as palavras do técnico Marcão após a partida.


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Atuação do time, a escolha por manter a mesma formação, com Wellington e André juntos, mesmo com o último jogando fora de posição.

“Uma tarde ruim. A gente veio para um jogo forte, numa composição muito boa diante do último adversário, campeão brasileiro. A gente optou por manter a equipe. Por isso a nossa escolha. Fizemos bons treinamentos durante a semana com essa formação, dessa maneira, do jeito que a gente fez. Mas só que no primeiro tempo foi abaixo, foi muito ruim. Tanto vocês como nós aqui nos cobramos no intervalo para que voltássemos numa forma diferente. Mas aí já tínhamos tomado dois gols. Modificamos, colocamos mais dois homens que tem essa qualidade de ficar com a bola, de trabalhar um jogo mais apoiado pra ver se a gente tomava controle do jogo e foi isso que aconteceu. Perdemos algumas oportunidades, a gente só pedia um gol para botar pressão no adversário. Torcida jogava contra, mas tivemos algumas chances. Bola na trave, algumas outras finalizações que não deram em gol. Uma tarde ruim, para ser esquecida. Cobrança toda nossa, interna. E concentrar para a próxima partida, tudo que a gente fez de ruim não aconteça nessa partida decisiva de quinta feira”.

Análise dos pontos negativos

“O primeiro tempo foi muito ruim. A gente sabia que era um jogo de muita luta pelo adversário, muita entrega. É lógico que a responsabilidade é nossa, e dividir isso, alguns erros individuais, mas que fique claro, uma responsabilidade nossa. As escolhas sã minhas, realmente você entra no intervalo com 2 a 0 no placar, pra você mexer, pra voltar no jogo, um ambiente aqui criado. Realmente a gente tentou algumas coisas, tentou mexer, tentou voltar pro jogo. No inicio do segundo tempo a gente até conseguiu, controlar a posse, voltar para o jogo. Finalizamos, coisa que a gente não tinha feito no primeiro tempo, tivemos alguma chance. Infelizmente, não foi convertido em gols. Mas assim, primeiro tempo muito abaixo, e vou bater nessa tecla porque realmente era uma forma que a gente não estava acostumado a jogar. Entregamos um primeiro tempo muito ruim, com reação no segundo tempo, mas não conseguimos concluí-las em gols.”

Substituição do André e a preocupação sobre possível lesão. Na mesma pergunta, sobre a irregularidade do time na temporada

“Ele tomou uma pancada no finalzinho do primeiro tempo e teve o atendimento médico em duas situações. Eu precisava tirar um volante mais posicional para ter uma peça que tivesse mais a posse de bola. Ficaria entre ele e o Wellington. Mas no momento, a escolha nossa que a gente sentiu que ele, pela pancada, poderia sentir de novo também. Então a gente optou em tirá-lo. Foi isso que aconteceu. Em relação a regularidade, nosso torcedor cobra e a gente se cobra realmente isso. Esses jogos fora fizeram negativamente a diferença. A gente não conseguiu impor o ritmo fora de casa, o mesmo ritmo que a gente impõe em casa, do lado do nosso torcedor. Realmente foi uma cobrança em relação a tudo isso e a gente tentou tudo. Tentou mobilizar na semana. Não conseguimos. Realmente todo mundo trabalhou, se dedicou na semana para fazer de uma forma diferente, só que o primeiro tempo não aconteceu. Primeiro tempo ruim, 45 minutos muito ruins. Não aconteceu. Entrega total para essa última partida. Esquecer o que a gente fez de ruim nessa partida, aproveitar esses dias, conversar bastante, trazer o nosso torcedor do nosso lado. Acredito que eles vão lotar o nosso estádio e abraçar a nossa equipe para a gente fazer uma grande partida dentro de casa que pra gente é muito importante”.

Titularidade de Caio Paulista

“A gente fez uma analise do jogo passado, diante do Atlético, eu falei que taticamente ele nos ajudou bastante, é lógico que no entendimento de todos e vocês que estão cobrando isso, é porque realmente sabem onde o Caio pode chegar – realmente, a gente entendeu que ali era um lado perigoso, o lado dele, no Nino e taticamente o Caio nos ajuda bastante. E nesse primeiro tempo a gente optou por ele por questão tática. A gente sempre acreditando, que em algum momento, juntos a gente vai reagir, que em algum momento ele vai fazer o que ele faz de melhor, tanto defensivamente quanto ofensivamente e fazer os gols, que infelizmente não aconteceu”.

Felipe Melo

“A gente tem escutado, a gente está igual vocês, está saindo algumas coisas na mídia, vamos esperar o posicionamento do Clube e do Presidente. Se for verdade, que seja mais um guerreiro para nos ajudar”.

Escolha por Danilo Barcelos ao invés de Egídio e a situação do jogador afastado. Também, sobre a permanência ou não do treinador para a temporada 2022

“Algumas coisas foram posicionadas, decididas internamente em relação ao Egídio. É um cara que a gente respeita muito. Mas alguns posicionamentos, até dele mesmo, já foram resolvidos. A gente não pôde contar com o Marlon porque ele sentiu o adutor. A gente contou com o Danilo que já jogou muito tempo, vinha jogando e a gente teve a opção. Treinamos o Gustavo na lateral, teve a opção do lateral Daniel junto com a gente, caso a gente precisasse. Em relação ao planejamento 2022, tô pensando só aqui, nesse momento, em cumprir mais uma missão e depois que acabar, a gente senta, analisa qual vai ser a melhor opção para o Fluminense. A gente tá sempre a disposição”.

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