Esporte News Mundo
·02 de agosto de 2021
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Na vitória do Atlético-MG sobre o Athletico-PR por 2 a 0, a sétima seguida do alvinegro no Brasileiro, o volante Neto, de apenas 18 anos, entrou e marcou o gol que deu números finais a partida. Frequentando o time profissional desde os 16, já é quase experiente e ressaltou bastante a importância de aprender com quem já viveu mais do futebol.
— Tem bastante tempo que estou no clube. Tem bastante tempo da primeira vez que subi pro profissional. E o que aprendi foi que o treinamento é essencial, pro atleta principalmente de base, que tem um pessoal mais experiente, pra você aprender e ver o que é melhor pra você.
Jogador tem que subir, trabalhar no dia a dia e a oportunidade vai aparecer naturalmente – afirmou Neto
Desde os 16 anos treinando com o time profissional, o jogador fez sua estreia com a camisa do galo em 2019, desde então, vem transitando entre o time sub-20 e o profissional. Para ele, é algo natural, que ele entende bem, até para manter o ritmo de jogo. Mas o jogador, que elogiou muito os companheiros de posição, quer buscar seu lugar no time profissional:
— Em relação a concorrência, respeito todos, sou fã de todos. São ídolos pra mim, vou aprendendo mais, mas vou em busca da minha posição.
Além dos companheiros em campo, Neto não poupou elogios ao técnico Cuca e a comissão dele, de como tratam bem quem vem da base. Sobraram elogios também para os profissionais “fixos” do clube, ou que estiveram com ele durante os sete anos de clube:
— Leonardo Silva (ex-jogador e hoje coordenador da categoria de base) foi um cara extraordinário pra minha transição. O Éder (Aleixo, auxiliar fixo e ídolo do clube) também foi um cara que me deu vários conselhos. Quando eu subi teve o Marques (ídolo e ex-coordenador da base), o Leandro Zago, treinador que estive com ele. A todos os que estavam na base na época, só tenho a agradecer pela oportunidade, pelos conselhos e pelas conversas.
Mas uma pessoa em especial recebeu mais elogios do jovem meia. O ex-goleiro, ídolo máximo do Atlético e agora gerente de futebol, Victor Bagy, foi importante para Neto, que guarda com carinho um momento especial:
— O “Victão” é um cara sem palavras. Joguei com ele. Nunca vou esquecer de um dia no vestiário, jogo contra a URT, não sei se foi o Maidana ou outro zagueiro que foi expulso e eu fui pra zaga. Logo após, no vestiário, ele me deu uma moral e eu levo isso pra minha vida.
Á beira do campo, Victor foi um segundo treinador na vitória contra o Athletico-PR e Neto ressaltou também a importância dele por ali – Foto: Pedro Souza / Atlético
Neto é muito versátil e já atuou em várias posições na base, seja lateral, ala ou meia. Apesar de se colocar a disposição para atuar onde Cuca precisar, ele afirmou que se sente mais á vontade como primeiro ou segundo volante.