Exclusivo Leonino – F. Rodrigues dos Santos faz pedido a Gyokeres antes da saída do Sporting | OneFootball

Francisco Rodrigues dos Santos concedeu uma entrevista em Exclusiva ao nosso Jornal, onde deixa vários elogios a Frederico Varandas e à posição que o Presidente do Sporting tem assumido perante a praticamente inevitável saída de Viktor Gyokeres para o Arsenal. O antigo membro da Direção verde e branca critica a postura adotada pelo internacional sueco, mas pede que o mesmo "não manche a história linda que escreveu" em Alvalade.

“O Presidente Frederico Varandas tem-se mostrado um líder forte, à altura dos pergaminhos do Sporting. Demonstrou gratidão ao aceitar negociar Viktor Gyokeres por um valor abaixo da cláusula, reconhecendo com justiça o contributo desportivo extraordinário que o jogador impactou no Clube. E também revelou intransigência na defesa dos superiores interesses do Sporting, recusando que um ativo desta dimensão saia ao desbarato”, começa por dizer.

De seguida, o ex-presidente do CDS-PP aponta falhas à conduta do pupilo de Rui Borges: “No Sporting, o emblema pesa mais do que qualquer nome nas costas. Gyokeres deve ao Sporting aquilo que se tornou. Acho que todos os Sportinguistas lhe podem pedir uma última coisa: que não manche a história linda que escreveu de verde e branco, nem a marca que inscreveu neste grande clube. Que não estrague com um gesto impensado aquilo que conquistou com golos e glória”.

A postura do dirigente máximos dos leões foi amplamente aplaudida: “O Presidente Frederico Varandas tem sido o adulto na sala, liderando com uma firmeza tranquila e uma gestão sensata. Está a exigir um valor que permita que todas as partes saiam a ganhar: o Sporting, o jogador e o Arsenal. No mercado dos milhões, há quem venda promessas. O Sporting vende certezas. E essas não se deixam sair pela porta dos fundos”, explica o antigo membro do Conselho Diretivo do Sporting.

Por fim, Francisco Rodrigues dos Santos aborda a derrota do Sporting frente ao Celtic, por 2-0, atribuindo a culpa ao novo sistema tático usado por Rui Borges: “Os jogos de pré-época valem o que valem: servem para testar ideias, consolidar processos e avaliar jogadores. Não são medidores definitivos de qualidade nem de ambição. Parece claro que o novo sistema ainda não está assimilado. O 4-4-2 tem tido dificuldades em produzir ligações eficazes entre setores e em dar à equipa a segurança que o modelo anterior proporcionava. Há pouca fluidez e nota-se alguma estranheza posicional nos jogadores”, termina.