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OneFootball·01 de março de 2021
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A polícia catalã realizou na manhã desta segunda-feira (1) uma visita à sede administrativa do Barcelona para colher documentos como parte da investigação do “Barçagate”.
Em fevereiro de 2020, foi revelado que a diretoria do clube na época teria contratado uma empresa para criticar atletas e opositores políticos nas redes sociais.
Ainda na manhã de hoje, a RAC1 e a Cadena SER informaram que o ex-presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu foi preso em casa pelo envolvimento no escândalo.
Além dele, o ex-Diretor Geral, Òscar Grau, o ex-Diretor de Serviços Jurídicos, Romà, Gómez Ponti e o ex-assessor da presidência, Jaume Massafer também foram detidos, mas no escritório do clube.
Os crimes que eles estão sendo processados são os de administração injusta e corrupção entre indivíduos.
Em meio à pressão política, maus resultados dentro de campo e a possível saída de Messi do Camp Nou, Bartomeu renunciou ao cargo de presidente do Barcelona em 27 de outubro de 2020.
O espanhol é desafeto declarado do craque argentino.
As prisões ocorrem dois dias antes de o Barça enfrentar o Sevilla no jogo de volta das semifinais da Copa do Rei e a seis dias das eleições do clube.
Algumas horas depois do ocorrido, o Barcelona divulgou uma nota oficial. Confira abaixo!
Relativamente à entrada e busca da Polícia Catalã esta manhã nos escritórios de Camp Nou por despacho do Tribunal de Instrução n.º 13 de Barcelona, a quem compete o caso relativo ao contacto com os serviços de vigilância nas redes sociais, FC Barcelona ofereceram sua total colaboração às autoridades legais e policiais para ajudar a esclarecer os fatos que estão sujeitos a investigação.
A informação e documentação solicitadas pela Polícia Judiciária referem-se estritamente aos factos relativos ao presente caso.
O FC Barcelona expressa o seu maior respeito pelo processo judicial em vigor e pelo princípio da presumível inocência das pessoas afetadas no âmbito desta investigação.
Foto de destaque: Lluis Gene/AFP via Getty Images
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