Gazeta Esportiva.com
·07 de setembro de 2022
In partnership with
Yahoo sportsGazeta Esportiva.com
·07 de setembro de 2022
O ex-jogador galês Ryan Giggs será julgado novamente por violência doméstica, decidiu nesta quarta-feira a justiça britânica, depois de um julgamento anterior ter terminado em agosto sem um veredicto.
Após três semanas de audiências em Manchester, o júri do primeiro processo não chegou a um acordo sobre a culpabilidade ou inocência de Giggs, acusado de agredir sua ex-parceira e a irmã dela.
Dado o congestionamento dos tribunais britânicos, o novo julgamento foi marcado somente para o dia 31 de julho de 2023 e deve durar de três a quatro semanas.
Em comunicado, o ex-jogador se declarou “obviamente decepcionado” com a justiça por ter decidido repetir o julgamento. “Mantenho minha declaração de inocência para todas as acusações. Confio que no final a justiça será feita e meu nome ficará limpo”, acrescentou.
Giggs continuará em liberdade condicional até o novo processo. As acusações contra ele se remontam a uma violenta discussão ocorrida em 1º de novembro de 2020, quando a polícia foi chamada a sua casa.
O duas vezes campeão da Liga dos Campeões pelo Manchester United foi detido e posteriormente liberado. Segundo a acusação, Giggs atacou violentamente sua namorada Kate Greville e a irmã dela, Emma, ferindo a primeira no cotovelo e na boca.
Em lágrimas, Kate descreveu o comportamento agressivo de seu ex-parceiro durante o julgamento e explicou que “estava loucamente apaixonada por ele”, mas que “houve claros sinais de alerta” desde o início da relação.
Giggs nega, no entanto, ter cometido atos violentos contra as duas mulheres e afirmou que os ferimentos aconteceram por um “choque involuntário” enquanto brigava com a namorada por um celular. Após 20 horas de deliberação, o júri não chegou a um veredicto.
Em janeiro de 2018, Giggs foi nomeado treinador da seleção do País de Gales e levou a equipe às oitavas de final da Eurocopa do ano passado.
Ele pediu demissão em junho, dizendo que não queria que o caso atrapalhasse a preparação para a Copa do Mundo de 2022, a quarta participação da seleção galesa no torneio desde 1958.